Turismo de saúde é fortaleza de Cuba; assegura Miguel Figueras

13 de Julho de 2020 8:50pm
Redação Caribbean News Digital Portugues
TurismoSalud-Cuba

O turismo de saúde e qualidade de vida constituiria força importante da indústria das viagens em Cuba para a etapa pós Covid-19, considerou o pesquisador e economista Miguel Alejandro Figueras.

Em diálogo eletrônico com Prensa Latina, o também Prêmio Nacional de Economia da República de Cuba em 2007 significou que pôr em primeiros planos o turismo de saúde constitui uma ofensiva necessária.

Disse que em a recuperação e normalização da economia e sociedade cubana, o turismo ocupa um lugar importante.

Assinalou que os rendimentos captados no turismo internacional significam entre a quarta e quinta parte de todas as entradas em divisas do país, e recordou que quando se fecharam as fronteiras em março passado devido à Covid-19, decorria a temporada alta do turismo em o país.

O turismo mundial afetou-se consideravelmente pela pandemia e se recuperará paulatinamente, confiou. Os turistas estarão temerosos, desconfiados, cuidadosos de não enfermarse, portanto, voltar a montar os diferentes componentes da chamada indústria turística tomará algum tempo, especificou.

Insistiu Figueras que muitos turistas se perguntarão: Qual deve ser o destino de minhas futuras férias? Onde encontrar segurança pessoal, sanitária, e bom trato humano?: algumas respostas ficam em Cuba.

Esta nação que há 30 anos começou o desenvolvimento acelerado do turismo internacional.

Para esse momento, válido hoje, definiram-se premisas muito transparentes como fomentar um turismo são, sem jogos, nem drogas, nem vícios, Manter uma guerra intransigente contra as drogas e garantir a máxima segurança pessoal.

Na listagem de prioridades incluiu manter altos níveis de saúde e higiene nos pólos de recreio, e por demais com o desenvolvimento do turismo internacional e o derrame de sua demanda, contribuir à recuperação da economia.

Desta maneira, recalcou, obriga dito setor a transformações e inovações num acelerado processo.

Especificou que na nova etapa de recuperação da economia cubana é necessário fomentar novos produtos para o turismo internacional.

Em poucos anos o turismo internacional cubano passou de ocupar o lugar 23 nas Américas ao oitavo posto, segundo o número de turistas (Cuba recebeu por ano mais de quatro milhões de viajantes).

Com o reconhecimento internacional atingido por Cuba no confronto ao ébola, o cólera e agora à Covid-19, seus médicos e especialistas são admirados e respeitados, mencionou Figueras. 

Daí que se impõe o turismo de saúde e qualidade de vida. Esta modalidade no mundo é uma via rápida de crescimento de rendimentos, realçou.

Figueras ocupou cargos importantes no governo cubano de 1963 a 2012. Atualmente é Professor Titular da Universidade da Habana, no Centro de Estudos da Economia Cubana (CEEC). Doutor em Ciências Econômicas, publicou vários livros e mais de 70 artigos no mundo todo.

UMA ALIANÇA PERFEITA

As considerações do pesquisador apontam a um nexo inevitável entre saúde e turismo, fórmula que muitas pessoas subscrevem a propósito da pandemia do novo coronavirus.

Disse que agora é necessário avançar em o turismo de saúde, a prestação de serviços médicos em Cuba aos turistas que a visitem, buscando soluções para suas padecimientos.

O turismo de saúde em o mundo é uma via rápida onde crescem os rendimentos. Em anos recentes esta modalidade contribuiu com 200 mil milhões de dólares aos países que exitosamente o gerenciam.

Em Cuba, especificou, a Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos, oferta 250 programas de serviços médicos.

A faixa é ampla, desde tratamentos contra o câncer, os problemas cardiovasculares, o vitíligo e os serviços estomatológicos integrais. Inclusive, assegurou, pode ser aspirado a um volume muito maior dos turistas que viajam buscando serviços para o cuidado e atenção de sua saúde.

Cuba dispõe de uma combinação perfeita para tal segmento, por seu demonstrado nível científico médico, a perícia e amabilidad de seu pessoal, e a qualidade de suas instalações e serviços turísticos, comentou o economista.

Significou que seria uma pena não aproveitar a fundo esta combinação ventajosa de Cuba. Na atualidade existe em esta ilha uma infra-estrutura turística jovem e de boa qualidade.  

De 74 mil habitações hoteleiras estatais em seu conjunto em o país, o 72 por cento delas (53 mil) se encontram em hotéis das mais altas categorias. A oferta hoteleira é variada e bem distribuída a todo o longo do país.

Cuba deverá aceder em maior escala a este mercado. Outros países, com menos condições que esta ilha, o fazem, refletiu o especialista.

Insistiu que em as redes sociais cubanas podem ser encontrado muitos artigos de destacados economistas e politólogos reclamando um maior dinamismo em o desenvolvimento de dito produto. Ao respeito confessou que será necessário replantearse como manejar o turismo de saúde com um sentido comercial e de maiores aspirações.

Refletiu então uma frase muito socorrida por estes dias em o archipiélago “Há que Pensar como País”. Mudar todo o que seja necessário, elevar a coordenação e trabalhar agressivamente de conjunto.

Alguns dos planos adiantados oportunamente pelo Ministério de Turismo de Cuba (Mintur) têm em conta a possibilidade de preparar programas de recuperação da Covid-19 nos ilhotes da região centro norte de Cuba.

 

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