Poderá Joe Biden salvar ao turismo norte-americano?

09 de Novembro de 2020 3:30pm
Redação Caribbean News Digital Portugues
BIDEN

Joe Biden é o presidente eleito dos Estados Unidos, quatro dias após que os cidadãos dessa nação fossem às urnas para votar pelo seu novo mandatário.

A eleição de Biden acontece no meio da pandêmia de coronavirus que tem deixado mau parada à indústria do turismo. As linhas aéreas estadunidenses têm despedido involuntariamente a dezenas de milhares de empregados e seguem perdendo milhões de dólares em cada dia.

Os hotéis do país têm fechado suas portas e os poucos que estão abertos - ou que têm reaberto - mudara seu serviço para manter aos clientes e empregados a salvo do vírus.

Biden se enfrentará a estas e outras duras realidades econômicas quando preste juramento ao cargo em 20 de janeiro de 2021, isso sem contar como manter o vírus a listra e fazer que a vida nos Estados Unidos volte à "normalidade".

Para as linhas aéreas, o mais importante é estender o apoio à nómina baixo o pacote de ajuda federal contra o coronavirus, ou Lei CARES, que expirou em 30 de setembro. Os mais de 25 mil milhões de dólares de ajuda permitiriam às esas companhias do país trazer de volta ao pessoal que está de licença e, segundo eles, regressar mais rapidamente à operatividade uma vez que a COVID esteja sob controle.

A extensão do apoio à nómina das linhas aéreas tem apoio bipartidista, algo que será necessário se os republicanos mantêm o controle do Senado. Há um projeto de lei não foi aprovado dantes das eleições, principalmente pelas diferenças quanto ao tamanho do pacote de ajuda total, entre os democratas e os republicanos do Congresso.

A ajuda adicional para que seu pessoal supere a crise não é o único desafio que enfrentam as linhas aéreas. A nova administração também terá que estabelecer procedimentos para reabrir as viagens internacionais sem propagar o vírus e desenvolver um plano para distribuir uma vacina quando esteja disponível.

"A combinação adequada de tecnologias e comportamentos já existe para permitir a retomada das viagens sem comprometer a saúde e a segurança, e fazer que as provas rápidas e fiáveis estejam amplamente disponíveis, será um elemento finque para uma reapertura econômica ainda mais ampla", disse o presidente e diretor geral da Associação de Viagens de EE.UU., Roger Dow, em uma declaração de felicitação ao presidente eleito Biden no sábado.

Também se espera que a nova administração implemente o requisito de máscara obrigatória para todos os que viajem em transporte público, incluindo os vôos comerciais de passageiros.

Outros temas que Biden tem dito que abordará incluem o envelhecimento da infraestrutura do país. Inclusive com a histórica queda no número de passageiros, os aeroportos seguem precisando modernização em tudo, desde os edifícios dos terminais até as pistas. O grupo de comércio do Conselho de Aeroportos Internacional-Norteamérica (ACI-NA) continua pressionando pára que se aumentem os recargos sobre as instalações de passageiros para financiar tais melhoras.

Biden também tem prometido investir numa rede nacional de ferrovias de passageiros. Entende-se que isto inclui um apoio adicional para Amtrak, mas baseando nos corredores esboçados durante a campanha. Também significaria, provavelmente, a designação a mais fundos para linhas privadas, como Brightline em Califórnia e Flórida.

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