Alpinistas à altura do 500 aniversário de Santiago de Cuba

As irregularidades das ruas desta cidade, produto a suas elevações e prédios coloniais, são características que fazem de Santiago de Cuba um lugar diferente e atrativo. Nos trabalhos de conservação do patrimônio, essas particularidades dificultam o uso do tradicional sistema de andaime.

Um problema que, no entanto, é de "fácil solução" para ALPICON, que quer dizer Alpinistas da Construção, um grupo de pessoas que compartilham os conhecimentos em diferentes especialidades da construção, a paixão por essa atividade e os reptos da natureza.

O que surgiu com uma cumplicidade entre amigos, a busca de experiências e o contacto com a biodiversidade em grutas e montanhas da província, se foi convertendo em necessidade.

"Somos aficionados ao alpinismo, quase todos fazemos parte do "Grupo ROCA" que surgiu como algo espontâneo entre pessoas que desfrutávamos da natureza, as montanhas e as aventuras. Foi-se transformando na busca de conhecimentos, certificações e experiência", afirmou Homero Fontes, encarregado da técnica especializada e risco do grupo.

Atualmente integram a Sociedade Espeleológica de Cuba e contam com acreditações em estruturas metálicas e paralelização ligeira de alto risco. Possuem também com instruções em escaladas difíceis, que fazem deste uma equipa de trabalho diferente.

Ainda que têm experiências pois têm laborado em indústrias e fachadas da cidade, confessam o repto que tem significado a Santa Basílica Metropolitana Igreja Catedral de Santiago de Cuba, pelo complicado das ações de restauração na cúpula e as cupulinas, lugar onde ainda se podem ver suas silhuetas na ciume da edificação.

Como equipa a cada um depende do outro, pelo que é visível a preparação e o estreito das relações entre os membros, algo muito importante num trabalho onde sempre está em risco a vida do homem.