Barceló não entende embargo preventivo na Nicarágua
A rede hoteleira espanhola Barceló disse à imprensa não entender o embargo preventivo do seu hotel Montelimar, único estabelecimento da rede no país centro-americano.
De acordo com informações à imprensa local do procurador da Nicarágua, Hernán Estrada, a medida teria sido provocada por uma dívida do Grupo Barceló com o Estado da Nicarágua, desde 1993, no valor de US$ 1,5 milhão.
De acordo com um porta-voz da empresa espanhola, foram pagos US$ 3 milhões ao governo na operação de compra, e 5 milhões posteriormente para melhoras no estabelecimento.
O Grupo afirma que o contrato estabelecia um pagamento adicional caso houvesse uma ocupação próxima dos 60% nos dez anos seguintes à compra, mas que isso nunca aconteceu, o que confirma um relatório de uma empresa independente.
Os representantes da hoteleira se queixam da falta de informação oficial e afirmam conhecer a maior parte do caso através da imprensa.
Não há ainda um pedido oficial de embargo, mas fontes judiciais que pedem o anonimato afirmam que será implementado num período de 15 dias.