A Boeing promete revolucionar aviação com o novo 787 Dreamliner
A Boeing lançou neste domingo em Seattle, nos Estados Unidos, o avião "verde", um bimotor para trajetos médios que deve revolucionar as viagens aéreas. A capacidade varia entre 210 e 330 passageiros.
Um de seus pontos revolucionários é a substituição, em cerca de 50%, do alumínio, material onipresente até agora na fabricação de aviões. Desse modo, metade do aparelho é feita com materiais compostos, como a fibra de carbono, informou a Agência AFP.
Segundo a Boeing, os componentes são mais resistentes e duráveis e permitem também uma redução do peso, o que se reflete em uma redução do consumo de combustível do 787.
O Dreamliner "tem condições de vôo comparáveis a outros aviões do mesmo tamanho e consumirá 20% menos combustível" do que modelos semelhantes atualmente no mercado, o que traz benefícios para o meio ambiente, afirma a empresa.
Entre as inovações do 787 estão um sistema de comando elétrico (em substituição ao tradicional sistema hidráulico), mais conforto na cabine, janelas maiores e uma pressurização mais úmida do que nos modelos atuais.
Seu preço de catálogo oscila entre 146 e 200 milhões de dólares e promete até 15.750 quilômetros de autonomia, o que permite vôos sem escalas entre Nova York e Manila ou entre Moscou e São Paulo, por exemplo.