Cem agentes de viagens do tour-operador conhecem Cancun de perto

Uma centena de agentes de viagens, proveedores e diretivos do setor turístico participam desde este fim de semana em Cancun na já tradicional megafam que cada ano organiza o prestigioso tour-operador alemão Meiers Weltreisen em um destino diferente da América Latina e o Caribe.

No sábado passado, dos cinco grupos formados pelos participantes, três começaram a viagem desde o hotel Valentin Imperial Maya, sede do evento, às ruínas da civilização maia Tulum e Chichén Itzá, e, no entanto os outros dois viajaram a Acapulco e Puerto Vallarta, respectivamente.

Os agentes que viajaram a os últimos dois pólos visitaram hotéis que Meiers Weltreisen promove e vende, para verificar in situ a qualidade do produto que é oferecido, do qual muitos deles só tinham referencias de longe.

Um momento inesquecível do sábado foi a visita aos lugares arqueológicos de Tulum e Chichén Itzá. Desde bem cedo, Caribbean News Digital seguiu o périplo de perto, que teve sua primeira parada em Tulum, a aproximadamente 130 kilômetros ao sul de Cancun, na costa leste da península de Yucatán, na beira do Mar Caribe. Anteriormente foi conhecida com o nome de Zamá, que significa Cidade do Amanhecer.

A insigne cidade maia está assentada sobre a beira de um acantilado, desde o qual se pode observar as vastas águas do Mar Caribe. Não é surpresa que Tulum seja uma das ruínas maias mais visitadas no México; na verdade é um dos lugares mais mágicos da Terra.

A cidade estava protegida por um lado pelos empinados acantilados e pelo outro por uma parede de três a cinco metros de altura.

Sobresale El Castillo, que tem um pequeno santuário e que tudo indica que foi usado como farol para as canoas que chegavam à beira.       

Em um dos ônibus viajava como guia Leonardo Taslar, quem desde o começo atraiu a atenção dos agentes com explicações e detalhes sobre o desenvolvimento desta civilização pré-colombina.

“A qualidade do turista que chega através de Meiers Weltreisen é muito boa, dá para ver que têm interesse, que não só querem festejar, viajam com interesse cultural”, comentou Taslar a Caribbean News Digital.

Após a estadia em Tulum, o grupo esteve pouco tempo na cidade colonial de Valladolid, que estava preparando os festejos da Virgem de Guadalupe, celebrado cada 12 de dezembro ali.

Perto do parque municipal, os agentes falaram com os moradores. Ali encontramos a família Pech, com origem maia, que se preparava para fazer uma viagem de mais de 100 kilômetros até Tixpeual, como parte dos festejos da Virgem de Guadalupe.

Depois, os agentes pegaram ônibus de novo para viajar a antiga cidade de Chichén Itzá, lugar escolhido como Patrimônio da Humanidade.

A 188 kilômetros ao oeste de Cancún, o lugar foi escolhido o ano passado com uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo. Seu tamanho, simetria e importância astrológica são um testamento da civilização maia.

Não poucos agentes de viagens coincidiram na importância de ver com seus próprios olhos essa jóia da historia porque muitas vezes promovem pacotes que incluem visitas a Chichén Itzá, mas não tinham nem ideia da magnitude dessa reserva arqueológica.  

O templo de Kukulcán, o Jogo da Bola, o Templo dos Guerreiros e o Cenota sagrado atraíram especialmente a atenção dos visitantes.

Oliver Lang, assistente geral de Mesoamerica Travel S.A, sediada em São Pedro Sula, na Honduras, reconheceu a importância deste eventos que organiza o touroperador alemão, porque dão maior conhecimento do produto que é visitado.

Para todo o domingo estava previsto o workshop, um espaço de intercambio mais estreito com os agentes que participaram neste megafam e os principais receptores mexicanos.