Conselho Mundial de Viagens e Turismo insta o Brasil reformar política de vistos

07 de Abril de 2014 1:10pm
claudia
Conselho Mundial de Viagens e Turismo insta o Brasil reformar política de vistos

O setor de viagens e turismo do Brasil receberá um forte impulso durante a próxima Copa do Mundo FIFA-2014. A contribua desta indústria ao PIB nacional cresceu 3,4% em 2013 e deve avançar outro 5,2% esta ano, segundo prevê o World Travel & Tourism Council (WTTC) num relatório sobre a nação sul-americana.

No seu relatório Impacto Economico 2014 para o Brasil, o Conselho Mundial de Viagens e Turismo diz que o turismo interno representa o 95% da contribua à economia brasileira.

Nesse contexto, David Sowsill, presidente e CEO do WTTC disse que a Copa do Mundo terá resultados muito positivos. “ Os brasileiros tendem as férias no país e não espera-se que viagem para o exterior em grandes números para evitar os inconvenientes do grande evento. Mesmo assim os visitantes internacionais que chegarão ao país para o Mundial ajudarão o projetar, a uma nova audiência global”, disse.

O WTTC reconheceu que o Brasil tem feito recentemente movimentos para eliminar os vistos pra viagens curtos de cidadão mexicanos com passaporte.

Ao respeito, Scowsill disse que medidas como essa contribuirão um maior crescimento do turismo, mas que o governo brasileiro “deve ser mais ambicioso”.

O Brasil está reconhecendo os efeitos positivos que pode ter o setor de viagens e turismo em termos de criação de riqueza. Eliminar o requerimento de vistos anima mais gente para visitar o país, incrementa a derrama econômica pelo turismo e gera mais emprego. Nossa recomendação seria que o Brasil amplie a liberação de vistos para outros mercados da região, adotando também o sistema de vistos eletrônicos para fazer mais fácil e rápido o processo”, disse.

Outro ponto em que deve melhorar o Brasil, segundo o líder do Conselho Mundial de Viagens e Turismo, é a infraestrutura aeroportuária.

Tem se feito melhoras nesse sentido tendo em vistas a Copa do Mundo, mas ainda faz muito por fazer. O crescimento será significativamente inibido, a menos que melhore a infraestrutura de aeroportos. O Brasil tem muito poucos aeroportos. Adicionalmente o governo deve intervir no tema do imposto sobre combustível de aviões, demasiado alto”, considerou Scowsill.

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