Cuba terá nova oficina para a restauração do patrimônio cultural

30 de Agosto de 2014 8:30pm
claudia
Cuba terá nova oficina para a restauração do patrimônio cultural

Em Santiago de Cuba constrói-se uma oficina destinada à conservação e restauração do patrimônio cultural do oriente do país.

A instituição, localizada na rua Aguilera e San Félix, tem dois andares e contará com departamentos destinados à preservação das obras pétreas, metálicas, bens, móveis, pinturas, cavalete, têxteis e documentos.

Ademais funcionará um depósito de quarentena onde vai se determinar o dano físico, químico ou de outra índole das peças, um laboratório de semeia, no que biólogos e micro biólogos realizarão as análises requeridas para os labores de conservação e restauração.

Atualmente preparam-se diferentes projetos de colaboração estrangeira para o equipamento da instalação e o fornecimento de ferramentas e insumos caros que serão destinados aos diferentes labores.

Uma vez concluída a fase construtiva do imóvel e o equipamento das áreas, tem-se previsto prestar serviços às diferentes instituições que na província se dedicam à salvaguarda do patrimônio, começando pelo Museu Emilio Bacardí, declarou Héctor del Touro Torres, especialista do Centro Provincial de Patrimônio Cultural.

Del Touro enfatizou que a maior preponderância tê-la-á o manejo de documentos, por ser estes uma linha de trabalho priorizada no país, que inclui as fotografias, manuscritos, objetos muito antigos, também por ser os mais frágeis e danificados por diversas causas e constituir a maior parte do acervo nacional.

A oficina nutrir-se-á de especialistas de todo o país, principalmente de Havana e Santiago de Cuba, neste último território existem experiências no trabalho com documentos e pintura cavalete, não assim com os têxteis, área onde não existe nenhum experiente.

Devido à importância que tem salvaguardar o patrimônio cultural esta instituição apoiará e trocará com outras províncias que hoje vêem deteriorado e em risco seus bens, e um decisivo contribua ao impulso da política de conservação no país e a restauração das peças.

Marta Arjona, antiga presidenta do Conselho Nacional de Patrimônio Cultural, propôs faz mais de dez anos a necessidade da existência desta instalação na região oriental do país, pelo acervo material histórico que se resguarda nesse território.

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