Cúpula das Américas de WTTC pede prevenir erosão de ativos naturais

Cúpula das Américas da World Travel & Tourism Council (WTTC),desenvolvida em Lima, chamou às autoridades dos países latino-americanos a trabalhar em forma mancomunada para prevenir a erosão dos ativos naturais da região.
Os participantes solicitaram medidas para preservar e proteger o património cultural e advertiram sobre o possível impacto negativo que sofrerão a economia e o emprego em América Latina de não aumentar o investimento para reverter a débil e atrasada infraestrutura do setor viajes e turismo, assegurou a agência Xinhua.
"Devemos transitar esse caminho crítico que nos localiza entre a promoção da experiência das grandes maravilhas naturais do mundo, e ao mesmo tempo a proteção das mesmas para as gerações futuras", expressou o CEO & Presidente do WTTC, David Scowill.
O evento contou com a presença de 500 executivos da indústria de viagens e turismo, servidores públicos governamentais e meios de comunicação.
Ao longo de duas jornadas, através de conferências, painéis e entrevistas, os líderes do setor Viajes e Turismo e Ministros de América do Sul, Centro-américa, o Caribe e América do Norte reuniram-se com altos executivos, organizações não governamentais, formadores de opinião, académicos e meios de comunicação, para discutir as questões mais importantes às que se enfrenta o setor em América na atualidade.
Entre os objetivos medulares da cita, cujo lema foi "Enfrentando reptos, encontrando oportunidades", se reflexionou sobre como gerar uma associação sensível entre a cultura e o comércio, procurando assegurar a valoração e o desfrute do que oferece o mundo.
"Sem a diversidade e o património cultural, seríamos todos mais ou menos o mesmo e a gente teriam poucas vontades de viajar para Europa, Ásia, América do Sul, Índia, África e a outras partes do mundo", assegurou Scowill.
Segundo o relatório "Investimento em Viagens e Turismo em América Latina", dado a conhecer na conferência, estabelece-se que vários países da região não estão a investir o suficiente para superar as deficiências de infraestrutura, o que limitá-los-ia em frente à competitividade mundial.
Recomendou-se, em termos gerais, que ante as estimativas de uma demanda turística se requer que a região faça crescer sua participação no mercado internacional; manter-se atraentes ante a evolução do gosto dos consumidores; construir, melhorar e expandir as instalações para os visitantes; incrementar a capacidade de aeroportos; e, canalizar projetos de capital para atrair um número alto de visitantes para gerar demandas adicionais.