Declaram Baía de Havana como zona de protecção em Cuba
A Baía da cidade de Havana e suas respectivas zonas de amortecimento, foram declaradas recentemente pela Comissão Nacional de Monumentos (CNM), como zonas de protecção em Cuba, com o fim de preservar o valor patrimonial deste lugar.
Dada a conhecer por Gladys Collazo, diretora do Conselho Nacional de Patrimônio Cultural e presidenta da CNM, a determinação resolve que toda a intervenção ou obra em terra ou mar, vinculada a este lugar na geografia capitalina, deve possuir primeiro uma autorização das entidades implicadas.
Com carácter oficial, esta resolução procura proteger todo o contorno da Baía, onde se conformaram assentamentos populacionais com identidade própria como Guanabacoa, Regla e Casa Blanca, cidades que reconhecem sua histórica relação com a rada de Havana.
Mesmo assim, Collazo realçou que esta determinação pretende conservar ademais, os diferentes elementos industriais e de outra natureza que durante séculos proliferaram ao redor deste ponto, como Estaleiros de Havana, a Real Fábrica de Charuto e os Armazenes do Quinto em Regrla, entre outros.
A declaração explica que ao longo dos anos ese entorno tem ido mudando, reduzindo em muitos casos sua área marítima e deixando baixo terra numerosos elementos de valor patrimonial, que poderiam aparecer em qualquer obra ou escavação realizada no perímetro.
No fundo da Baía de Havana foram-se acumulando pecios que hoje representam um inestimável valor para o patrimônio da nação cubana e que são susceptíveis de ser destruídos e danificados, e inclusive eliminados nas acções de dragado, disse o documento.
Fundada em 1519, a Vila de San Cristóbal de Havana esteve assegurada por uma das baías maiores de América e do Mundo, com uma posição estratégica tanto desde o ponto de visita geográfico como económico.