Destinos de Caribe renascem mais atraentes

Trás um 2017 infeliz devido ao passo de três destrutivos furacões, o Caribe exibe uma renovada vitalidade em todos seus destinos turísticos perante a proximidade da temporada alta, incluso nas ilhas mais afetadas.
Pela sua beleza, cercanias e uma infraestrutura diversa, para todos os gostos e orçamentos, o Caribe segue para ser o primeiro produto “Go To” para viageiros de Estados Unidos e Canadá, os dois maiores emissores da região, de acordo fosse obtido em uma recente pesquisa com mais de 800 agências de viagens, operadores de turismo e linhas de cruzeiros.
Reportagens de autoridades governamentais, informes de líderes da indústria de viagens e pesquisas comerciais debatidas em vários eventos confirmam uma recuperação quase total e aberturas de novas instalações.
As ilhas mais afetadas, entre aquelas Anguilla, Antígua e Barbuda, São Martín/São Marten, no Caribe Oriental, assim como Porto Rico entre as Antilhas Maiores, pospuseram até o atual outubro ou novembro a reabertura de hotéis, centros de recreação, portos e aeroportos.
A recente conferência anual sobre o estado da Indústria Turística no Caribe (SOTIC 2018 pela sua sigla em inglês) tomou nota das advertências de peritos sobre o perigo de seguir construindo hospedagens e centros de recreio na margem de rios ou mar, onde se viu que inundações e mar áspero –um efeito previsível- podem arrasar vidas humanas e custosas obras.
Também se apontou às vantagens de atuar em conjunto com agências de viagem nas campanhas de comunicação, para facilitar informes mais precisos para os clientes em casos de emergência ciclônica - que como ocorreu em 2017- pareceu afeitar a todos os destinos e gerou um estampido de visitantes desinformados.
De acordo com a estatística oficial, em 2017 o Caribe insular recebeu em suas hospedagens 30 milhões de turistas que deixaram 37 000 milhões de dólares nos destinos da região.
As chegadas de passageiros de cruzeiros marcaram também um novo recorde em 2017 embora dos furacões, alcançando 27 milhões de visitas, 2,4% mais que em 2016.
Dados foram expostos por Ryan Skeete, Diretor de Investigação da Organização de Turismo do Caribe (CTO).
O amo passado o mercado que tive maior crescimento foi Europa com 6,2%, somando 5,8 milhões de chegadas, enquanto que as visitas de Canadá cresceram 4,3%. O principal mercado emissor, EEUU, cresceu 0,5% para alcançar os 14,9 milhões de visitas às ilhas agrupadas nessa entidade regional.
A própria CTO calculou que em 2018 se registre um crescimento de 2% a 3% nas chegadas de turistas para o Caribe e também se prevê um aumento semelhante das escalas de cruzeiros nos portos da área.
Embora, vale sublinhar que as soladas margens da Riviera Maia, Cancun e Cozumel, em México, são os destinos do Caribe (neste caso continental) com maior demanda nos escritórios de agentes de viagens de Estados Unidos.
México se mantem como o destino estrangeiro mais popular entre os estadunidenses, de acordo com o Escritório Nacional de Viagens e Turismo de Estados Unidos.
Para alguns estadunidenses, México é único destino internacional que podem pagar, afirmam as fontes.
59 por cento dos turistas estrangeiros chegados por via aérea em 2017 a México foram estadunidenses, seguidos de 10 por cento de canadenses.
Um grande total de 35 milhões de viageiros de Estados Unidos visitou México em 2017, 12.4% mais que em 2016, de acordo com fontes oficiais. Menos de 16 milhões viajaram para Europa e 14 milhões a Canadá.
Segundo o Informe sobre o Caribe de Travel Market Report, 96 por cento dos agentes de Norte-América venderam viagens de férias para o Caribe no último ano e 79 por cento dos pesquisados revelou que têm pelo menos uma pessoa em seu escritório especializada em vendas para Caribe.
72 por cento disse que os produtos com maior demanda são cruzeiros para essa região, seguido dos resorts só para adultos e em terceiro lugar os resorts de luxo com todo incluído.
Respeito de Cuba, a pesquisa com agentes de viagem de Norte-América revelou o efeito do recrudescimento de políticas hostis por parte da atual administração de Estados Unidos.
A venda de excursões para a Maior das Antilhas só reportou 16 por cento dos agentes de viagem que operam com clientes estadunidenses, mas a cifra acresceu para 55 por cento dos que também vendem em Canadá.
Embora sua proximidade a Estados Unidos e o interesse provado de um crescente número de viageiros, Cuba é o único país caribenho para o qual os estadunidenses não podem viajar como turistas, senão acolhidos a 12 categorias de visitantes.
Em 2018, Canadá se mantem como o primeiro mercado emissor de viageiros para Cuba, seguido por Estados Unidos.
A expetativa do país este ano é alcançar a cifra de 4 800 000 turistas, o que permitirá pelo menos superar a cifra recorde de 4 689 898 de visitantes estrangeiros alcançada em 2017 (deles 619 000 de Estados Unidos) e superar os cinco milhões de visitantes em 2019, segundo um informe recente do titular do ramo, o Manuel Marrero Cruz.
Ao começar a temporada de furacões de 2018, executivos e autoridades de Turismo caribenhas coincidiram para sublinhar que suas ilhas têm incorporado o que aprenderam a partir de 2017 em sua reconstrução e planificação de desastres. A proba é à vista. A temporada invernal dirá a última palavra. LN