Elogiam avanços da gastronomia cubana

19 de Julho de 2014 8:52am
claudia
Elogiam avanços da gastronomia cubana

Alfonso Marín Caffarena, Secretário Geral da Academia Ibero-americana de Gastronomia, elogiou o avanço dessa atividade em Cuba, a qual -disse- tem dado um passo de gigantes ao resgatar todo seu potencial  em matéria culinária.

Destacou a atual oleada de grandes chefs e a formação de profissionais da cozinha, como base da revolução gastronômica propiciada pela apertura de tantos restaurantes ou paladares que sacam à luz uma nova dimensão do disfrute para os visitantes.

Isso permite, segundo opinou, contar com a Perla do Caribe como referente da gastronomia pelo qual seria de grande beneplácito que esta formara parte da Academia Ibero-americana, pois ao igual que outros países, Cuba já tem mostrado interesse por ser membro ativo.

Sugeriu por o foco nesta terra para que o mundo todo poda apreciar a riqueza de seus produtos, de suas receitas e tradições, valores que não se poderiam lograr sim a elevada qualificação nem a base cultural que caracteriza aos cubanos.

Mesmo assim, fez uma resenha das contribuas de cada região à gastronomia mundial, pois, recopilaram-se receitas básicas ancestrais e se intercambiaram produtos nas duas direções: portugueses e espanhóis trasladaram a sua vez desde e para a velha Europa, provisões que em breve mudaram o conceito mais universal da alimentação.

Exemplificou o fato de que hoje não se conceberia a cozinha italiana e a gastronomia internacional sim o tomate ou a batata em todas suas variedades, a qual na se conhecia em Europa, mas foi a encarregada de acabar com a grande fome que assolou o Velho continente no século XVIII.

Enumerou outros como o café, o milho, o arroz, os cítricos, entre tantas influências que têm sido recíprocas e têm se mantido no tempo, pois se têm em conta todas as aristas da cozinha e as curvas do fogão.

Celebrou à Academia Ibero-americana de Gastronomia como impulsora do desenvolvimento da especialidade na região, conformada atualmente por Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru, México, a academia da costa Este dos EUA, Espanha, a academia andaluza de gastronomia (anfitriã e sede), e Portugal.

Em vias de incorporação e que tem mostrado interesse de ser parte da academia, sinalou a uma boa parte de continente e em especial, a Cuba.

A academia entende que ser capital gastronômica é mais amplio que só cozinha, pois conta, além de com elementos da cultura, e história, produção agro-alimentario,  saúde, oferta de restauração, qualidade, e o interesse e participação dos cidadãos.

“Não se concebem o turismo sim a gastronomia e vice-versa porque um turista poderá mergulhar ou não, visitar Viñales ou Varadero, mas eu asseguro-lhes que o que todos vão fazer será comer. E muito melhor, comer bem, e de isso vai depender a avaliação do destino turístico”, concluiu.

Back to top