Espanha poderia operar 50-60% da capacidade hoteleira no Caribe em 2008

18 de Setembro de 2007 1:22am
godking

A Primeira Cúpula para a Integração e o Desenvolvimento do Caribe ratificou o interesse dos investidores espanhóis na região, onde operam atualmente 60.000 apartamentos, ou seja, 45% da capacidade hoteleira. A partir de projetos de construção ou compra, as empresas espanholas na região poderiam operar de 50 a 60% do total em 2008.

O encontro foi organizado pela Associação de Hotéis do Caribe (CHA), constituída por 35 associações hoteleiras, para pôr em contato o setor privado e as entidades públicas do Caribe, estas últimas representadas por governos dos países caribenhos e pela Organização de Turismo do Caribe (CTO).

Em coletiva de imprensa, Adolfo Favieres, presidente da Aldesa Turismo, afirmou que a presença das empresas espanholas na região poderia ser de 50-60% do total da capacidade hoteleira a partir dos projetos em andamento.

A maior parte dos investimentos espanhóis - de 75 a 80% - corresponde a empresas das Baleares, completou Favieres.

As zonas de interesse dos empresários espanhóis são Aruba, Bahamas e Jamaica. Neste último país, os investimentos dobraram no último ano e as previsões são de 8.000 novos leitos.

Empresas imobiliárias espanholas investem nos países da região através de residências que ofertam no mercado turístico nos períodos de tempo em que ficam desocupadas.

Assim, os investimentos continuam a crescer apesar da insegurança jurídica, a falta de infra-estrutura, a falta de conexões entre as ilhas, e o fisco, "que às vezes impõe novas regulamentações sem aviso prévio", reconheceu o presidente da CHA, Enrique de Marchena.

A Cúpula deverá acontecer todos os anos e esta primeira edição serviu para que as hoteleiras espanholas se integrassem à CHA como organismo de decisão.

As conclusões do encontro serão remetidas aos governos, através da CTO, para que as levem em consideração em suas políticas.

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