Fidel é Fidel, uma exposição excepcional de Roberto Chile

A exposição fotográfica “Fidel é Fidel”, de Roberto Chile, ficou inaugurada no Memorial José Martí, em Havana, como saúdo ao aniversário 88 do líder da Revolução cubana.
Grande parte das imagens são em branco e negro, como homenagem a Alberto Korda, Raúl Corrales, Ernesto Fernández, Osvaldo e Roberto Salgas e Liborio Noval, entre outros reconhecidos fotógrafos que captaram o espírito da Revolução; ainda que há "uma fotografia a cor impressa em teia: A estrela de Fidel, que mede mais de dois metros por um de seus lados, e que está colocada ao centro da sala, rodeada de samambaiase outras plantas que incorporam à exibição o verde vivo de nossa vegetação", assegurou Chile.
Na exposição incluíram-se também "outras duas fotografias a cor e em grande formato, oito imagens de Fidel em branco e negro de aproximadamente 50 x 80 centímetros, bem como três fotografias de detalhes de 50 x 33 centímetros também em branco e negro", entre outras, explicou Chile.
De acordo com o realizador, "é um conjunto de imagens fotográficas que foram tomadas essencialmente no ano 2010, ainda que há algumas de 2005, 2006 e 2012" e permitirão ao espectador o reencontro com um estadista de talha mundial.
Chile trabalhou durante 25 anos no registro da imagem em movimento de Fidel; mas agora optou pela imagem fixa “para deter no tempo o símbolo épico de um homem ícono dos que lutam toda a vida."
Segundo Chile, ainda que a exposição fosse concebida para os cubanos, apresentar-se-á simultaneamente em Havana e na Galeria Art Stalker de Berlim, Alemanha. "Em ambos os recintos projetar-se-ão audiovisuais que recordam momentos importantes do labor revolucionário de Fidel ao longo da história e sua relação com o povo."
Além das fotografias, na exposição exibem-se duas fotos impressas em tela, também realizadas por Chile, intervindas pelo pintor cubano Ernesto Rancaño. Pode se apreciar também, uma escultura em bronze de pequeno formato, inspirada numa fotografia que recolhe uma gorra similar à que usou Fidel o 28 de setembro de 2010, durante o ato pelo aniversário 50 dos Comitês de Defesa da Revolução.