Governo entrou na briga para a decolagem da Aerolíneas Argentinas

22 de Janeiro de 2008 9:08am
godking

A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, e seu chefe de gabinete, Alberto Fernández, convocaram quinta-feira passada os principais acionistas da Aerolíneas Argentinas, Gerardo Díaz Ferrán e Gonzalo Pascual, tentando impulsionar um acordo entre empresários e sindicatos que "permita o crescimento da Aerolíneas com estabilidade e paz social".

Os empresários estão satisfeitos com os resultados da reunião. "Nós tínhamos pedido um pacto social que começa a ser implementado pelo governo", disse um porta-voz da companhia aérea.

Graças à intervenção do governo argentino, sexta-feira criou-se uma mesa de diálogo entre executivos da transportadora e seus sete sindicatos para pôr fim às greves nos dois próximos anos.

"A mesa de diálogo evitará a paralisação de um aeroporto como ocorreu recentemente. Tentamos projetar acordos daqui a dois anos que permitam vislumbrar um horizonte certo, mas reconhecendo as demandas sindicais, as necessidades da empresa e as posições do governo", disse Ricardo Jaime, ministro dos Transportes da Argentina, acrescentando que os problemas trabalhistas terão a mediação do Ministério do Trabalho a fim de se evitarem as posições de força.

Os proprietários da Marsans pediam há meses "um pacto social" com os 8.500 funcionários da Aerolíneas Argentinas como garantia para liberar US$ 3,5 bilhões, compromisso de investimento assumido pela empresa.

Ao que parece, as demandas sindicais, que ficaram sem resposta durante bastante tempo, serão pelo menos analisadas agora, bem como outras muitas queixas ligadas ao mau funcionamento da companhia, que requer investimentos e recursos imediatos.

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