Hoteleiros espanhóis em Cuba esperam 400 mil novos turistas provenientes dos Estados Unidos

23 de Abril de 2009 12:42pm
godking

Com ampla presença em Cuba, onde 9 em cada 12 companhias hoteleiras estrangeiras são espanholas, os executivos dessas empresas esperam até 400.000 novos turistas provenientes dos Estados Unidos depois da decisão do presidente Barack Obama de pôr fim às restrições que tinham os cidadãos cubano-americanos para viajarem ao seu país de origem.

A medida envolve 1,5 milhões de americanos com familiares em Cuba e experts consideram que o fim das restrições triplicaria o número de viagens, que passaria dos 130.000 por ano para 400.000, o que beneficiaria os interesses da Espanha, terceiro país investidor estrangeiro na ilha depois da China e Canadá, cujo volume de negócios representa 10% do mercado cubano.

De acordo com Eduardo Santos, conselheiro econômico da embaixada de Cuba na Espanha, a maior parte dos 54 hotéis de 4 e 5 estrelas em gestão por redes estrangeiras são administrados por redes espanholas.

Apenas a Sol Meliá dispõe de 24 estabelecimentos na ilha, alguns em gestão e outros na modalidade de propriedade mista nos diversos polos turísticos. Dos clientes da rede, 32% são do mercado canadense, 31% do europeu e 37% de diferentes países.

Barceló Hoteles, que considerou muito positiva a medida de Obama, conta com 4 hotéis cujos clientes são também europeus e canadenses e tem projetos de expansão em Cuba. Os clientes da Barceló na Costa Rica e no Pacífico mexicano são norte-americanos.

Já a rede Iberostar vai abrir em breve seu sexto hotel em Cuba, somando assim 4.415 leitos. Outras companhias espanholas presentes na ilha são a NH com dois hotéis, a Occidental com três e a Globalia com o mesmo número, enquanto a RIU, que não renovou seu último contrato durante sua primeira presença em Cuba, volta em 2010 com uma nova abertura em Varadero.

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