Instituto propõe aviões comerciais não pilotados e energia solar para manter supremacia britânica na aeronáutica
Aviões comerciais não tripulados e os alimentados a energia solar é uma são as propostas do Instituto de Engenharia Mecânica (IEM) do Reino Unido que estuda vias para manter a supremacia do setor britânico da aviação sobre a concorrência da China, Índia e Brasil.
As propostas integram o mais recente relatório daquele instituto, dirigido ao Governo britânico e aos agentes do setor.
Os especialistas do IEM entendem que, não podendo competir com os baixos custos de produção daqueles países, os britânicos devem apostar na inovação para manter a sua posição de liderança no mercado.
A segunda recomendação é a criação de um centro de investigação em tecnologias aeroespaciais avançadas e é aí que se construiriam os projetos de vanguarda que fariam o futuro da aviação internacional.
Outra das ideias é a possibilidade de os aviões poderem começar a voar em grupos, numa formação em V, para reduzir o atrito e aumentar a eficiência no consumo de combustível. Outra ideia: o avião passar a gerar energia durante o voo, a partir de fontes verdes como o Sol e células de hidrogênio.
Uma aeronave gigante que transporte aviões mais pequenos é talvez a ideia mais radical no relatório. Philippa Oldham, uma das responsáveis pelo documento, assegura que “há investigação em engenharia que demonstra que estas tecnologias são viáveis”, mesmo parecendo “fantasiosas”.
A terceira recomendação do instituto é que o Governo “recupere o apoio financeiro à investigação e desenvolvimento para os níveis anteriores à recessão econômica.
Fonte: Público / www.visaonews.com