Jardines de la Reina em Cuba atrai o turismo especializado

21 de Abril de 2014 3:24pm
claudia
Jardines de la Reina em Cuba atrai o turismo especializado

Centos de turistas italianos, canadenses, russos, britânicos e checos, disfrutam cada ano do mergulho e a pesca esportiva em Jardines de la Reina, os ilhotes do sul da região central de Cuba, nomeados dessa forma há mais de 500 anos pelo almirante Cristóbal Colón, em honor à então soberana da Espanha.

Neste arquipélago fica o Parque Nacional do mesmo nome, rodeado dum mundo subaquático com fundos pouco profundos e um releve irregular, que o converte num lugar ideal para turismo especializado com a modalidade de vida a bordo.

Nas suas profundidades habitam esponjas, gorgóneas, quelônios, moluscos, crustáceos, espécies coralinas e de abanicos, algas, coral negro e mais de 100 variedades de peixes.

Além disso, é um dos lugares principais de desove das quatro espécies de tartarugas marinhas de Cuba e o hábitat duma das maiores populações de covos (Strombus gigas) do país.

Azulmar, pertencente à sucursal Marlin, Náutica e Marinha de Ciego de Ávila, 430 quilómetros ao este de Havana, é a entidade encarregada de promover a zona turística, para o qual conta com uma frota de 48 embarcações de pesca.

Formado por uns 600 ilhotes de natureza quase virgem, o litoral sul das províncias de Ciego de Ávila e Camagüey, dispõe de 50 pontos de mergulho e o hotel flutuante Tortuga (Tartaruga) com sete cabanas, que recebem turistas cada seis dias.

Lá funciona um centro internacional de mergulho que oferta imersões em toda a extensão nos ilhotes Grande, Caballones, Anclitas, Piedra Grande e Cachiboca.

Jardines de la Reina, com mais de 100 quilómetros quadrados, o distingue o bom estado dos arrecifes coralinos, a alta produtividade dos manguezais, os pastos marinhos e a abundancia e talha dos peixes que a habitam.

A esse Parque Nacional, ao que se chega somente de barco e devido ao seu isolamento geográfico, não tem desenvolvimento populacional, senão um turismo muito limitado, considerasse-lhe o mais conservado dos grupos insulares que rodeiam a ilha grande.

Especialistas afirmam que os ilhotes Ana María, principal área desse arquipélago do mar Caribe, constituem uma zona de cria importante para a ornito-fauna, tanto terrestre como marinha ao se incluir na rota migratória de mais de 70 espécies.

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