Panamá renasce no mercado de cruzeiros

Na temporada de cruzeiros no Caribe 2014-2015desde o porto panamenho de Colón embarcar-se-ão uns 110 mil turistas, cifra que superará em 20 por cento a do ano anterior, prognosticaram autoridades do ramo.

A oferta viu-se prejudicada pelo fechamento de operações da estadunidense Royal Caribbean, após seis temporadas, mas foram substituídas pela empresa espanhola Pullmantur, que anunciou uma segunda embarcação para cobrir a demanda do mercado.

Luis Vizcay, gerente geral para Latino-américa da companhia naval ibéria, disse a jornalistas que além do Monarch, com capacidade para duas mil 800 passageiros, em dezembro próximo somar-se-á o Zenith, que pode transportar a mil 800 pessoas.

Esta opção de abordar cruzeiros faz parte de uma rota turística que inclui estadia na capital do país, para conhecer o Canal de Panamá e o Capacete Antigo da cidade.

Também para a presente temporada se espera o trânsito de ao menos 70 navios de passageiros em portos panamenhos, cifra similar a 2014, ano em que por esta via visitaram ao país 281.645 cruzeiristas e se calcula que a cada um deles deixou ao menos 125 dólares.

Além dos atraques, os cruzeiros habitualmente atravessam o canal inter-océanico como parte de sua rota pela região, e no ano anterior o fizeram 200 destas naves.

O governo de Panamá tem interesse em retomar o projecto de construção de um terminal de cruzeiros no oceano Pacífico, na entrada do Canal, obra descartada pela passada administração.

Durante o mandato do presidente Ricardo Martinelli (2009-2014) teve contradições com as operadoras de cruzeiros e por esta razão o país viu descer os rendimentos provenientes dessa modalidade, mas a política das atuais autoridades do sector é resgatá-la.