Panamá reúne esforços para combater o zika

Quatro entidades nacionais vinculadas à saúde e à pesquisa unem forças hoje no Panamá para combater o zika, doença que avança em todo o território nacional, com 149 casos reportados.

A aliança surgiu devido, entre outros fatores, ao desconhecimento que há sobre a biologia e patogenia do zika, cujo crescimento motivou a Organização Mundial da Saúde a declarar um alerta mundial de saúde.

Segundo o documento assinado, as linhas de pesquisa consistem no desenvolvimento de métodos de diagnóstico serológico específico para o zika, doença assintomática em quase 80% dos casos.

Seus sintomas se parecem com a dengue ou a chikungunya, o que dificulta seu diagnóstico, no entanto, não existem tratamentos nem vacinas contra o vírus, que se transmite através de picadas dos mosquitos infectados do Aedes aegypti.

Ontem, o ministro de Saúde, Francisco Javier Terrientes, explicou que o zika não provocou a morte na passada quinta-feira ao recém nascido que se encontrava hospitalizado na sala de cuidados intensivos do Hospital da Criança.

Um relatório do Departamento de Epidemiologia do Ministério de Saúde revela que as pessoas afetadas pelo vírus provêm da comarca Guna Yala, na província de Panamá, e do corregimento de San Miguelito na capital.

Entre as medidas adotadas para frear o avanço do vírus, se destacam a fumigação de áreas que reportam casos e a criação de uma consciência popular sobre a necessidade de eliminar os criadouros do vetor.