Pela rota jesuítica no Brasil

23 de Novembro de 2018 1:15pm
coordinador
 Pela rota jesuítica no Brasil

José Rogelio de Oliveira é coordenador da relação Brasil-Argentina-Paraguai do circuito internacional das missões Jesuítas, que é um projeto de integração do Mercosul e - nas suas palavras- que é o produto: a grande experiência espanhola no território brasileiro.
A legião missionária foi espanhola até o 1898, diferente de toda a parte restante do Brasil que foi lusa, portuguesa. A parte missioneira é a grande experiência com arqueologia, com a arquitetura hispânica, com toda a presença dos jesuítas espanhóis no território e que pelo menos até o 1750 foi o conjunto do estado de Rio Grande do Sul, explica De Oliveira a Caribbean News Digital.
Como se pode chegar à rota das missões jesuítas no Brasil?
-Bom, através de Porto Alegre, aí são mais de 470 quilómetros de autocarro ou de avião com o aeroporto de Santo Ángel, que é a última redução jesuítica guarani, então aí com a companhia Sul que está a fazer os voos.
-É um produto basicamente do património cultural da humanidade, temos San Miguel como património na parte sul do Brasil, o único património cultural da humanidade, mas no conjunto do circuito são 7 patrimónios culturais da humanidade, digamos, de base hispânica.
A que distância quilométrica está um de outro?
-Pouco, o mais distante de Santo Ángel aqui à fronteira são 120 quilómetros, mais 120 quilómetros com Argentina, mais 120 e já estamos na fronteira do Paraguai e mais 130 quilómetros, digamos, é a última redução, ou seja, em um circuito pequeno são observados muitos patrimónios, muitas aldeias indígenas, todo um trabalho de arqueologia, de história, de encantamento, de gastronomia, ou seja, todo como se tivéssemos uma presença desde os anos 1492, desde a  descoberta da América, toda essa cultura hispânica na América Latina se pode perfeitamente ver nesse circuito.
Ou seja, estariam perto, continuariam com Argentina, Paraguai e Bolívia não?
-Sim, mas Bolívia está bem longe desse processo, normalmente estamos a fazer Bolívia e Uruguai por via aérea, mas o circuito curto está exatamente como eu mostro no mapa, a parte brasileira está aqui, aqui a parte argentina, em linha reta são 80 quilómetros.
Que oferece-lhe ao turista a rota jesuítica aparte da história?
-Bom, oferece gastronomia, cidades culturais, em Rio Grande do Sul deste período da presença ganadeira hispânica dos jesuítas, aí temos a comida, o churrasco, temos toda a área pecuária.
As fazendas têm Spa? Tem algum sítio de descanso, de águas termais?
-Alguns locais sim, sítios ecológicos, onde se pode praticar o turismo de caminhadas
Que preço médio tem uma estadia, uma estadia em uma posada?
-Têm desde 170 reais até preços maiores.
40 euros a noite.
-Sim, isso é exatamente, não é um turismo custoso, tem já todo organizado, o percurso completo, por exemplo, 5 noites, 6 dias.
Existem rotas livres ou feitas com guias em internet? Ou são guias contratados especificamente para isso?
-Os dois casos, pode-se fazer livremente isso como muitos jovens europeus estão a fazer, onde entram e vão seguindo conforme a sua vontade, mas também tem esse percurso todo organizado com guia.
Dirigido por um operador turístico
-Claro.
Pode-se contratar um guia de forma independente?
-Sim, sem problema.
Que custo tem para fazer o percurso?
-Algo de 130, 140, 150 reais por dia.
O guia viaja com as pessoas?
-Sim, claro.
Alugam um vão com 5 pessoas e um guia?
-Perfeito, pode-se fazer isso com carro da operação, se podem fazer muitas fórmulas de como receber as pessoas, mas é muito interessante.
Quantos dias são necessários para realizar uma visita?
-Os turistas podem fazer tranquilamente com 5 noites, 6 dias.
Quantos quilómetros diários?
-O conjunto, estamos a falar de algo de 450 quilómetros.
Cem quilómetros por dia?
-Há dias de 120, há dias que 58, então a média se é algo de 60, 70.
Como é a segurança?
-Muito boa, desde sempre nunca ocorreu caso nenhum de problema de segurança nessa região.
E as fronteiras como se podem passar?
-Bem, tranquilamente com um sistema integrado especialmente para os espanhóis, também para os europeus.
Qualquer outro cidadão de outro país.
-Claro não há problema nenhum se entras com os documentos, que entre qualquer país se cruzem as fronteiras.
Não faz falta um visto especial para passar do seu país a outro?
-Não, somente em países muito especiais, mas com os europeus não há problema.
Existe um operador turístico especial que se dedica a isso?
-Se, a Ilha operadora Caminho das Missões, é uma operadora receptiva e que trabalha toda esta região comum, desde caminhos como em Santiago de Compostela as caminhadas de 29 dias, caminhadas de 14 dias, 8 ou 3 dias, em que se percorre toda esta região.




 

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