Promotor francês pede que a Continental Airlines seja julgada por acidente do Concorde
O promotor Bernard Farret, da localidade de Pontoise, nos arredores de Paris, pediu que a Continental Airlines, dois funcionários da empresa e dois ex-executivos franceses compareçam diante da justiça por homicídios e feridas involuntários no acidente do Concorde.
O avião francês caiu em 25 de julho de 2000 na localidade de Gonesse, ao norte e Paris.
As investigações determinaram que o acidente foi provocado por uma placa metálica na pista que caiu do DC-10 da Continental Airlines que tinha saído do aeroporto alguns minutos antes e que provocou a explosão de um pneu do Concorde e o posterior incêndio.
Farret pediu que sejam julgados o funcionário da Continental que colocou a placa metálica no motor do DC-10 e o chefe de Manutenção da companhia aérea naquela época, John Taylor e Stanley Ford, respectivamente, bem como Henri Perrier, ex-diretor do Programa Concorde na Aerospatiale (agora EADS) de 1978 a 1894, e Claude Frantzen, ex-responsável dos serviços técnicos da Direção Geral da Aviação Civil da França.
A companhia aérea norte-americana também seria julgada, num julgamento que poderia acontecer até final de 2008 ou início de 2009, de acordo com fontes judiciais francesas.
