União Europeia elogia vantagens de Cuba para o investimento estrangeiro
A União Europeia (UE) elogiou as vantagens de Cuba para o investimento de capital estrangeiro, tema central da 32 Feira Internacional de Havana, que culmina hoje, pelo nível educativo de sua força trabalhista, situação geográfica, imagem, reconhecimento internacional e sua crescente integração regional.
O embaixador e chefe da delegação desse bloco em Havana, Hernán Portocarrero, expressou em conferência de imprensa que estão prontos para apoiar à ilha nesse empenho como parte da atualização do modelo econômico cubano.
Em relação com o investimento estrangeiro e a carteira de negócios apresentada por Cuba propôs que no Caribe essa atividade é muito competitiva, pelo que o país tem ante se grandes possibilidades e também enormes reptos, nos quais as empresas europeias podem o acompanhar.
Portocarrero significou que se tratar de uma oferta atraente na atividade de infraestrutura, energia e outros projetos, que dependerão das potencialidades de grandes empresas, pelo que teria que esperar pela decisão e o interesse dos empresários europeus.
Ao comentar sobre as perspectivas desta abertura indicou que o investimento estrangeiro não significará mais exportações nem um equilíbrio da balança comercial entre ambas partes, senão ampliar a presença cubana em mercados forâneos, geração de empregos, transferência de tecnologia e diversificação da oferta de produtos com maior valor adido.
Recordou que a UE é o primeiro inversor de América Latina, e o que pretende no caso cubano é investir com respeito ao médio ambiente, normas trabalhistas e jurídicas.
Em sua troca com a imprensa na 32 Feira Internacional de Havana (FIHAV), o representante do bloco europeu destacou que Cuba tem muitas vantagens porque qualquer de seus produtos pode atingir com rapidez reconhecimento internacional.
Dentro dos projetos de cooperação para incentivar uma maior presença cubana no mercado europeu mencionou dar prioridade à produção agrícola, com o propósito de elevar sua produtividade e rendimento e assim substituir os elevados volumes na importação de alimentos.
Ao valorizar a presente edição de FIHAV considerou-a um momento de muitos contatos e assinatura de contratos, pelo que não pode ser só um evento social senão de resultados para a economia cubana, com o interesse de estabelecer empresas e projetos conjuntos.
A União Europeia tem mantido um sustentado comércio com Cuba para converter-se em seu segundo sócio, superado só por Venezuela, com exportações de combustíveis
minerais, alimentos, bebidas e charutos, enquanto as importações se concentram em maquinarias, equipas de transporte e produtos químicos e manufacturados.
