Viajar, mais fácil e barato

Para todo minuto descolam 70 aviões de passageiros no mundo. Mais de 10 mil aeronaves quebram os céus simultaneamente e a bordo deles, próximo de 1,5 milhões de pessoas move-se permanentemente de um lugar a outro do planeta.
De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), uma nota de avião vale hoje menos que meio do que custava em 1999.
Por outro lado, John Leahy, diretor de vendas de Airbus, afirma que na atualidade mais que meio dos turistas move-se de avião e se prevé que para 2036 a cifra é sobre os mil milhões.
Também, a irrupção de Internet se aparece na vida das pessoas, os motivos e o boom do low cost (o mercado dos vôos de baixo custo) na última década que lhes ajudam criar algumas condições para a mobilidade como nenhuma vez.
E quando parecia que tudo foi inventado no transporte baixo custo, empresas como FlixBus fazem popular o baixo custo nos autocarros que conecta 1.200 destinos em 26 países europeus e já oferece 15 linhas da Espanha.
"A facilidade nos deslocamentos se tornou um quasi direito social, como a saúde ou a educação, ou em um bem público, como a água ou a eletricidade das quais ninguém deveria ser privado", e isto, segundo o dizer do sociólogo francês Georges Amar, devela a concepção nova do viajante que normalmente nos tempos modernos qualifica-se como homo mobilis na nova era da mobilidade.
SIM MAS…
Viajar é mais fácil e barato; porém, isto traz consequências. Durante a Cume de Secretários da OMT e a WTM que acontecera em Novembro de 2017, conceitos como a saturação turística estiveram ao centro do debate em um conclave que pretendeu se sentar bases para um turismo sustentável.
O excesso de ameaça de turistas o bem-estar de cidades como Berlim, Veneza ou Ámsterdam. Os seus habitantes sofrem turismofobia. Vários meios, dedicados à difusão de notícias de turismo ventilaram ao término do ano passado que Ámsterdam, cidade que recebe próximos 18 milhões de visitas anuais, tinha proibido há pouco a abertura de lojas novas para turistas no centro, uma expressão com que tenta evitar que os locais de recordações e de comida rápida movem ao comércio tradicional.
O índice de saturação turística, compreendido como o produto da proporção entre o número anual de turistas e a população de residentes e entre as rendas do turismo e o produto doméstico total, é um conceito que começa a preocupar para um setor que exibe cifras de 1.200 milhões de turistas internacionais em 2016 com possibilidades grandes de alcançar os 1.800 milhões em 2030.
Porém, quando media o progresso de um setor como o turismo, faz mais perigosa a gestão insustentável que o crescimento desacelerado. "O verdadeiro desafio está lá, sabendo negociar a demanda crescente e o desenvolvimento do sustentabilidade do setor em o relativo para seus três pilares: o econômico, o social e o ambiental", concorda a OMT.