Aclara o Complexo de Turismo Topes de Collantes a respeito do Salto de Javira

09 de Fevereiro de 2015 11:19pm
claudia

A sozinho cinco quilómetros da cidade de Trinidad, Patrimônio Cultural da Humanidade fica há pouco mais de 20 anos, o Parque El Cubano, administrado pelo Complexo de Turismo Topes de Collantes pertencente ao Grupo de Turismo Gaviota S.A, e dentro do área de uso público do Paisagem Natural Protegido Topos de Collantes, área protegida aprovada por Acordo No. 6871 do Comité Executivo do Conselho de Menistros, se oferta com carácter público um caminho aprovado pela Resolução Conjunta de Turismo de Natureza de novembro de 1999, pelo que não é um lugar de acesso livre senão regulado legalmente até o dia de hoje.

A presença de valores relevantes da biodiversidade, áreas naturais de banho e um clima envidiável, fundamentaram esta decisão. No entanto, quem chegam pelos seus meios fazem-no com a falsa imagem de um lugar em massa, dada a cercania à cidade e o desfrute histórico de seus povoadores nas margens dos rios próximos. Como é o caso do Rio Caballero ou Javira por onde atravessa o Caminho Cimarrones de Javira, pelo que deve ficar claro que o lugar e o trajeto que ali se realiza é por um caminho, não é um campismo, nem um área de recreio livre senão que constitui um produto de natureza amparado na legislação vigente do país (Decreto Lei 201/1999, Acordo No. 7680/2013 do Conselho de Ministros e a Resolução No. 50/2014 do Ministro do Turismo).

A Resolução Conjunta de Turismo de Natureza, estabelece o pagamento de tributos pelo uso turístico de todos os caminos e percursos, como é o caso de Cimarrones de Javira, e para o turista individual (que chega pelos seus meios) se estabelece, e citamos: “...Como que nestes casos não mediará Contrato algum com entidades turísticas, o turista individual deverá pagar o preço pelo acesso ao área que determine o administrador da mesma, de acordo com a qualidade da oferta...”

O preço atual para a cobrança do acesso ao referido caminho, foi aprovado pela Instrução 16 de 2009 do Diretor do Complexo, e os rendimentos revertem-se na manutenção e conservação do área e de suas facilidades de uso, bem como o pagamento do salário aos trabalhaadores.

A cada ano executaram-se acções de aperfeiçoamento e manutenção do lugar, por só citar alguns em ocasião dos eventos TURNAT e as três edições do concurso de fotografía Naturaleza Digital. Como exemplo, para o ano 2014 as despesas previstas para El Cubano foram de 374 124. 47 moeda total, deles 77 293.38 em CUP e até o fechamento do mês de setembro se executaram 55 962.25 CUC e 229 280.92 CUP.

O acesso descontrolado pode ocasionar impactos negativos em ocasiões irreversíveis, pois emitem-se ruídos que afectam à fauna e a outras pessoas que se são amantes da natureza e que habitualmente praticam atividades como as caminhadas e a observação de aves unido.

O 100 % dos trabalhadores do parque são originários da localidade, pessoas orgulhosas do seu terrunho pelo que recebem um benefício direto no plano trabalhista e no económico e quase todos se mantiveram em seu posto por mais de 15 e 20 anos e têm recebido durante anos aos trinitarios que visitam o lugar por seu amor e dedicação à protecção da natureza.

A Direcção do Complexo tem mantido seu accionar por diversas vias como o assessoramento especializado, a tramitação de inquietudes para e desde as autoridades, e a participação sistémica em comissões e grupos de trabalho criados ao efeito para este tipo de turismo.

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