Guimarães e Rio de Janeiro: dois destinos imperdíveis em 2026, segundo a National Geographic
A revista National Geographic divulgou sua aguardada lista Best of the World 2026, que identifica as experiências de viagem mais inspiradoras do planeta. No topo do ranking encontra-se a Coreia do Sul, seguida pelo Parque Nacional de Akagera, em Ruanda, e Manila, nas Filipinas. Já os dois últimos lugares do top 5 são ocupados por destinos que, embora distantes geograficamente, compartilham um elemento essencial: vivem um momento decisivo de renovação cultural e compromisso com a sustentabilidade. Tratam-se de Guimarães, em Portugal, e Rio de Janeiro, no Brasil.
Guimarães conquista os visitantes pela sua história singular, perceptível nos calçamentos antigos, nas fachadas de granito e madeira, e nas muralhas do castelo medieval que remetem às origens de Portugal e à figura do seu primeiro rei, Afonso Henriques. Não por acaso, é conhecida como o “berço de Portugal”.
A preservação exemplar do seu centro histórico levou a UNESCO a reconhecer Guimarães como Patrimônio Mundial em 2001. A cidade também se destaca por uma estratégia urbana inovadora voltada à neutralidade climática, posicionando-se como modelo europeu de sustentabilidade. Nesse contexto, foi eleita Capital Verde Europeia 2026.
Do outro lado do Atlântico, o Rio de Janeiro reafirma sua condição de megacidade vibrante, capaz de emocionar, evoluir e se reinventar sem perder sua essência. Na seleção, a National Geographic ressaltou tanto seus ícones universais — o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar e as praias mundialmente famosas — quanto o seu renascimento cultural, impulsionado pela reabertura de museus como o Museu Nacional e o Museu de Belas Artes, além da renovação de espaços urbanos e gastronômicos.
A cidade vive ainda um momento turístico excepcional. Somente em setembro, recebeu mais de 156 mil turistas internacionais, um crescimento expressivo em relação ao ano anterior. A expectativa é que o reconhecimento da revista fortaleça ainda mais esse impulso ao longo de 2026.
Guimarães e Rio de Janeiro, embora situadas em continentes diferentes, compartilham a mesma ambição: mostrar ao mundo que destinos com alma podem continuar evoluindo sem abrir mão da sua identidade.
