Aeroportos privatizados mexicanos, com altas tarifas e poucos investimentos, prejudicam crescimento do tráfego aéreo

15 de Março de 2007 8:05pm
godking

Os aeroportos do México atraem investidores desde a privatização do primeiro deles em 1998, mas seus vultosos lucros são prejudiciais para as companhias aéreas, afirma a Associação para o Transporte Aéreo Internacional (IATA). De acordo com o presidente da organização para a América Latina, Patricio Sepúlveda, "esses aeroportos freiam o desenvolvimento da aviação".

Grupos aeroportuários como GAP GAPB.MX PAC.N e o Grupo Aeroportuário do Centro-Norte OMAB.O, têm lucros de 58% aproximadamente, disse o diretor geral da IATA, Giovanni Bisignani. No entanto, os benefícios do aeroporto da Cidade do México, sob administração pública, são de 31%.

Bisignani afirma que está promovendo a melhora das regulamentações aeroportuárias perante as autoridades mexicanas.

"O México apresenta um rápido crescimento de seu mercado doméstico, com aumento de 6,3% em 2006 e tendência anual de 12% nos próximos três anos ", disse o especialista, que confia na concorrência das low cost para que as aéreas tradicionais se tornem mais eficientes.

As companhias aéreas de baixa tarifa que entraram no mercado no final de 2005 - como Volaris e Interjet - contribuíram para que os vôos se tornassem mais acessíveis, num país onde as viagens de ônibus são as mais comuns. No entanto, as altas tarifas aeroportuárias e a falta de investimentos nos aeroportos fazem com que os preços das passagens aéreas se mantenham altos e freiem o crescimento.

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