América Latina quer captar uma parte do crescente mercado japonês dos próximos anos

18 de Setembro de 2007 1:32am
godking

Uma dezena de países da América Latina participa da JATA World Travel Fair, no Japão, tentando captar uma parte do mercado japonês, que em 2020 enviará 123 milhões de turistas para o exterior contra 17 milhões em 1997. Os japoneses viajam durante todo o ano, mas evitam os destinos de massa. Pouco atraídos pelo sol e praia, preferem a natureza e a cultura dos diferentes destinos, algo a levar em consideração diante do "boom" de turismo japonês do futuro próximo.

Para o diretor geral do Conselho de Promoção Turística do México, Francisco López, "a participação do Méximo nas feiras da Ásia vai aumentar, ainda que o país continue participando da ITB da Alemanha ou da Fitur da Espanha".

Guillermo Brooks, subdiretor de Turismo da Argentina, explica que o viajante japonês faz estadias longas e gosta da gastronomia e do folclore.

Tanto a ministra do turismo do Paraguai, Liz Crámer, como o diretor geral do Ministério do Turismo do Uruguai, Antonio Carámbula, destacaram o fato da oferta conjunta do Mercosul. Segundo Liz Crámer, o aumento dos turistas japoneses na região do Mercosul foi de 13 a 20% nos últimos quatro anos.

Entre os assuntos tratados pela ministra brasileira Marta Suplicy destacam-se as comemorações do centenário da imigração japonesa no Brasil, os resultados da instalação do Escritório de Promoção Turística do Mercosul no Japão (JPMO) e as linhas aéreas que ligam Brasil e Japão.

O Brasil recebe 74.000 japoneses por ano e, com a Argentina (20.000), lidera as chegadas de japoneses aos países do Mercosul.

Cuba apresentou seus destinos e sua culinária através das agências Cubatur e Rikotur, em coordenação com a embaixada cubana em Tóquio, enquanto Rubén Rochi, ministro de Turismo de El Salvador explicoo que seu governo pretende que o Japão seja a porta de entrada dos japoneses na América Central.

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