Assinam memorando aeronáutico Beijing e Havana
Autoridades da Empresa Cubana de Aeroportos e Serviços Aeronáuticos de Cuba(Ecasa S.A.) e do Aeroporto Internacional de Beijing-Capital LTD (BCIA), assinaram hoje nesta cidade um memorando de entendimento.
A cerimónia, efetuada no Hotel Quinta Avenida, levou a rubrica do Diretor Geral Adjunto de Ecasa S.A., Jorge Luis Godines Rey, e do vice-presidente de BCIA, Du Quiang, em presença do embaixador da China em Cuba, Zhang Xin, e outros altos servidores públicos.
Ambas as instituiçõesse reconheceram como estruturas importantes da aviação civil destes países, e com o estabelecimento de dita relação de irmandade procuram a cooperação e incrementar a acessibilidade entre o gigante asiático e este arquipélago.
Entre os propósitos expressados na reunião encontra-se fortalecer trocas quanto a operações, segurança, serviços comerciais e desenvolvimento de projetos de cooperação entre as partes.
Reconheceram essas autoridades a relevância do aeroporto de Beijing e do Internacional José Martí de Havana no fluxo do comércio e o turismo.
Du Quiang explicou que seu terminal aéreo atendeu no ano anterior a para perto de 90 milhões de passageiros, dos que 22 milhões resultaram estrangeiros.
Por sua vez, o embaixador da República Popular China significou o acontecimento como de relevância vital na cooperação entre os dois aeroportos e as empresas de aeronáutica civil.
Godines Rey recordou como um dos acontecimentos mais relevantes neste sentido a abertura de voos diretos de Air China desde Beijing à Havana o passado 27 de dezembro.
Ambas as delegações trocaram objetos simbólicos do trabalho e a cultura dos países como um quadro da catedral de Havana e uma maqueta do terminal três do aeroporto de Beijing.
A delegação chinesa recordou que sua capital constitui uma cidade a mais de três mil anos de história que harmoniza o clássico com o moderno, e seu aeroporto representa um enlace perfeito, o segundo de maior fluxo de passageiros após o de Atlanta em Estados Unidos.
O embaixador refletiu que com este tipo de acordos e as potencialidades de enlaces como os que se conseguem desde Havana, BCIA pode muito bem em breve passar a ser o primeiro aeroporto do mundo em fluxo de bilhete.
O aeroporto internacional de Beijing atendeu no ano passado a 590 mil voos seguros, 130 mil voos internacionais, para o 22,4 por cento de crescimento.
Os 89 milhões de passageiros que passaram por esse terminal em 2015 destacaram a tecnologia e condições dessa instalação, e os 22 milhões de viajantes estrangeiros atendidos ali representaram um 9,1 por cento de crescimento desse segmento.
Enquanto, o rendimento de ónus foi de um milhão de toneladas, e o rendimento de ónus internacional atingiu 850 mil toneladas, para um aumento do 1,4 por cento, disseram as autoridades na cerimónia.
