Boas perspectivas e desenvolvimento da indústria turística cubana

30 de Julho de 2015 6:49pm
claudia

Muito dantes do 17 de dezembro de 2014, data do anúncio dos governos de Cuba e Estados Unidos de que restabeleceriam relações, o Ministério de Turismo do país antilhano madurou uma estratégia de crescimento das capacidades de alojamento.

Esses planos justificam-se ainda mais ante o alça dos programas de venda de tour-operadores, linhas aéreas e cruzeiros para visitantes dos Estados Unidos, desejosos de viajar a Cuba.

É justo especificar que o governo estadunidense outorgou em janeiro passado uma licença a 12 categorias de seus cidadãos para que visitem Cuba sem permissão específica, mas segue vigente a absurda proibição de fazer turismo.

Ainda com essa restrição, mais de 60 mil estadunidenses chegaram a Cuba no primeiro trimestre de 2015, com 8 por cento de crescimento em relação com igual etapa do ano anterior, segundo informou o Departamento de Comércio do país nortenho.

O desejo dos estadunidenses de conhecer a nação vizinha após mais de cinco décadas de proscrições une-se a um renovado interesse de canadianos, europeus, latino-americanos e chineses.

A indústria turística cubana vive num ano significativo no fluxo de visitantes de todas as procedências, com um aumento de 21 por cento em maio último, segundo cifras oficiais, não visto nos últimos 15 anos.

Em 2014 chegaram mais de três milhões de visitantes, cifra recorde, e o passado 10 de julho reportou-se a cifra de dois milhões desde o primeiro de janeiro de 2015.

Fontes do ministério correspondente destacaram o incremento na demanda de negócios, para construir e administrar hotéis e estabelecer empresas mistas destinadas a desenhar atividades de recreação.

Nesse contexto positivo fazem-se impostergáveis os planos de crescimento e modernização da planta hoteleira, a qual deverá crescer de 61 mil habitações atuais a 85 mil em 2020.

Cuba procura modificar a visão de que seu mercado se circunscreve à oferta de sol e praia e potência as visitas para percursos e de circuito, de natureza, mergulho e náutica.

Também se contempla o desenvolvimento imobiliário, como o sócio ao golfe e ao respeito existe um projeto com empresários de Grã-Bretanha e China enquanto se ventilam dois adicionais.

As autoridades promovem 20 projetos associados a desenvolvimentos hoteleiros e 33 para contratos de administração e comercialização de alojamentos.

Destaca em Havana o resgate da Maçã de Gómez, para erigir o hotel Maçã, e iniciam-se os trabalhos nos Packard, localizados cerca do Malecón, administrados por empresas estrangeiras.

Cuba promoverá sua indústria turística como fonte de e de benefícios ao Produto Interno Bruto, requerido de aumentar acentuadamente para avaliar o desenvolvimento sustentável da sociedade.

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