Câmera de Turismo amarra o apoio de três candidatos

21 de Outubro de 2013 8:55am
claudia

 

A Câmera Nacional de Turismo (Canatur) conseguiu ontem que três candidatos presidenciais se comprometessem a impulsionar um plano de 10 anos que revitalize o setor e permita aumentar, de dois a três milhões, o número anual de visitantes que chegam o país.

Otto Guevara, Rodolfo Piza e Luis Guillermo Solís, aspirantes do Movimento Libertário, do PUSC e do PAC, respectivamente, aceitaram uma solicitação dos empresários para dar prioridade ao crescimento da atividade turística em seus eventuais governos.

A política proposta inclui medidas como aumentar o orçamento para a promoção de Costa Rica, melhorar a infraestrutura e aprovar uma nova lei de turismo.

Além de apoiar o plano, Piza advertiu de que tudo depende de fazer ajustes ao Estado. “Não vamos sair do buraco que temos se não ajustamos as políticas”, afirmou. De acordo com o aspirante da Unidade Social Cristã (PUSC), o ideal é tirar amarras e ter um Estado que não moleste.

Ademais mencionou que, para o setor turístico, quiçá era mais importante resolver, primeiro, o faltante de água em Guanacaste que ampliar a rota Canas-Liberia, ao mesmo tempo em que crê prioritário reforçar os aeroportos regionais, como o de Limão.

Otto Guevara falou de melhorar a sinalização das vias públicas, de eliminar as declaratórias de interesse turístico do Instituto Costa-riquense de Turismo (ICT) que requerem, atualmente, os negócios.

Guevara também propõe criar um regime legal que permita desenvolver as ilhas do golfo de Nicoya e zonas costeiras como a de Tortuguero, bem como incluir o imposto de saída nos tíquetes aéreos, em lugar de cobrar em um banco nos aeroportos.

Luis Guillermo Solís, em tanto, afirmou que o Estado deveria aliviar a problemática que vivem empresários da Fortuna de San Carlos com as dívidas bancárias.

Durante o período de perguntas, consultou-se-lhe a Solís por que os empresários deveriam o apoiar se no passado têm tido más experiências com o PAC. O aspirante de Ação Cidadã (PAC) respondeu: “Porque é a primeira vez que sou candidato à Presidência”.

Solís agregou que apoia a aliança entre o público e o privado e observa um grêmio turístico com ética, responsável com o ambiente e com o fisco. “Não acho que queiram que se tirem impostos”, mencionou.

José María Villalta, da Frente Ampla, cancelou sua participação e José Miguel Corrales, de Pátria Nova, chegou pese a que não foi convidado. 

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