China poderia arrebatar a Espanha o terceiro posto mundial como destino turístico

15 de Dezembro de 2010 4:59pm
China poderia arrebatar a Espanha o terceiro posto mundial como destino turístico

Espanha poderia perder seu posto como terceiro destino mundial no ranking que ao final de cada ano faz a Organização Mundial do Turismo, por causa da força da China, que é atualmente quarta. De acordo com declarações de Taleb Rifai, secretario geral do organismo, se espera que a França fique como número um, e depois os Estados Unidos.   

“Faz alguns anos, China decidiu que o turismo teria de ser fundamental na sua economia, e tem funcionado”, enfatizou Rifai, e prognosticou que daqui ao ano 2020 o país asiático será o primeiro nessa área, e também nas saídas de viajantes nacionais ao exterior, indica uma nota da AFP.  

Em 2009, China superou seis vezes o número de visitantes que recebia no ano 2000, que era de 8 milhões. Alem disso, os gastos dos moradores do país que viajaram a outros destinos superaram pela primeira vez os dos franceses, por isso o país europeu esteve no quarto lugar, depois da Alemanha, os Estados Unidos e o reino Unido, segundo esse critério.  

O líder da OMT explicou que “o centro de gravidade (da indústria do lazer) está se movendo à Ásia em geral”, e citou o crescimento da Coréia do Sul e o sul leste do continente.   

Para a Espanha, que perdeu o segundo lugar em 2008, o turismo é um dos seus motores econômicos e constitui cerca de 10% de seu produto interno bruto (PIB); no caso da França, segue no caminho de manter-se como líder. Em 2009, este país recebeu 74,2 milhões de turistas internacionais, seguido pelos Estados Unidos, com 54,9 milhões, pela Espanha, com 52,2 milhões, e pela China, com 50,9 milhões.

Depois de ter em 2009 seu “pior ano em sessenta anos”, segundo Rifai, o turismo mundial deveria reportar um crescimento de entre 5 e 6% em 2010, o que é entre 920 e 930 milhões de chegadas de turistas estrangeiros, de acordo com a OMT. Para 2011, se espera um crescimento de 4%.

A Organização Mundial do Turismo, que depende da ONU, publicará em janeiro a classificação oficial dos principais destinos turísticos.

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