Conheça a Rota Maia em El Salvador

14 de Fevereiro de 2013 1:54pm
Conheça a Rota Maia em El Salvador

Decisivo para o desenvolvimento do turismo de El Salvador é a Rota Maia, na opinião de Alvaro Cuellar, da Network Tours, pois os operadores de turismo dispõem de vários pacotes acerca do tema.

El Salvador foi habitado durante mais de 1400 anos pelos Maias, e por razões de natureza, tiveram de abandonar a zona. El Salvador é um território de cerca de 21.000 km2, onde existem mais de 25 vulcões ativos, que embora adormecidos, estão vivos.

Têm na sua história, várias erupções vulcânicas, que segundo Cuellar foram gigantescas, como a do lago Ilopango, de origem vulcânica. Daí o abandono da zona pelos Maias, segundo os estudiosos. É um lugar com vales muito férteis, o que fez com que muitas vezes regressassem. A Jóia de Cerén, onde a lava conservou intactas muitas das casas que foram encontradas há 33 anos, é hoje Patrimônio da Humanidade, de acordo com a classificação da UNESCO.

Ali há a oportunidade de conhecer como viviam os Maias, como eram as suas casas e como eram constituídas por pequenas vivendas onde dormiam. Uma adega era o lugar de cozinhar, tudo aparte no exterior. Outro fato singular, de acordo com Cuellar, era o que cultivavam há 1400 anos que é o mesmo dos camponeses de hoje, por exemplo o milho, na base da alimentação na época maia e agora. Houve portanto uma transmissão de conhecimentos de geração em geração. Foram também encontrados pratos com feijões, cozinhados da mesma forma de agora.

Pode-se dizer que em qualquer lugar do território existem vestígios desta civilização que assim se perpetua no tempo. Exemplo desses locais são as pirâmides como as de San Andrés, centro cerimonial, um sítio arqueológico cuja ocupação se iniciou cerca de 900 anos AC.

El Salvador tem ainda 300 km de praias, vulcões por onde se pode caminhar, lagos de origem vulcânica e algumas cidades e povoações coloniais. “É muito fácil conhecer o país dedicando um dia à arqueologia, outro às praias e outro à montanha”, disse Cuellar.

Em relação aos mercados turísticos, o maior é o dos países centro-americanos, pela facilidade das estradas que os ligam. Depois o dos Estados Unidos, pois estão a duas horas e meia de Miami, e a cerca de 4 horas de Nova Iorque ou Washington. Depois vem o Canadá e começam a ter o europeu, em especial o espanhol, o inglês em cruzeiros e também o turismo japonês.

Cuellar frisou que se pode conhecer o Triângulo Maia da América Central fazendo a entrada por El Salvador, logo visitando Copan, nas Honduras, depois a Guatemala, podendo se estender até ao sul do México.

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