Convidam a visitar exposição de plantas invasoras em Cuba
O Museu Nacional de História Natural (MNHN) convida ao público a contemplar, desfrutar e a adquirir conhecimentos em suas duas novas exibições transitórias, em sua sede da Praça de Armas, de Havana Velha, declarada em 1982 Patrimônio da Humanidade.
Uma das mostras denomina-se “Invasoras em Cuba”, que põe a disposição dos visitantes os resultados de um Projeto do Fundo Mundial para o Meio Ambiente e do Programa de Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Os estudos giraram em torno da melhoria, prevenção, controle e manejo de espécies exóticas invasoras em ecossistemas vulneráveis de nação.
Nela encontrarão respostas a múltiplas interrogantes sobre o tema e poderão observar instâncias de algumas, como a claria e o peixe leão, segundo a Licenciada Regla Balmori Álvarez, especialista em Comunicação da instituição.
A outra expo chama-se “Travesía para o Turquino”, do artista porto-riquense Ramón Frontera Nieves, e reflete em fotografias as belezas naturais da Sierra Maestra e o também conhecido como Bico Real do Turquino.
Este último é o ponto mais elevado sobre o nível do mar de Cuba, com uma altura de 1.974 metros e foi mencionado no século XVI pelo geógrafo flamenco Gerardo Kramer.
A primeira ascensão registada a sua cimeira data de 1915 e o 30 de dezembro de 1991 foi declarado Monumento Nacional.
Uma recente edição do Boletim Bissea, do Jardim Botánico Nacional (JBN), revelou as características das 50 plantas mais ameaçadas do território cubano com vistas a sua preservação, ainda que aclarou que não são as únicas.
A flora cubana tem relevância mundial pelo facto de que constitui a quarta ilha com maior diversidade de plantas na órbita, só antecedida por Nova Guiné, Borneo e Madagascar, de acordo com o JBN.