Cresce interesse nas relações Cuba-Estados
O crescente interesse de novas companhias norte-americanas de incursionar no mercado cubano, a inclinação pela abertura de voos diretos a Havana, as frequentes visitas de congressistas estadunidenses a Cuba, junto à segunda rodada de conversas em 27 de fevereiro entre representantes de ambos os países para aplanar o caminho para a normalização das relações diplomáticas, vão marcado pautas nas relações Cuba-Estados Unidos.
A companhia estadunidense Apple informou através de seu espaço digital que toma previsões para abrir novos mercados em Cuba depois da “flexibilização das regulações sobre exportação de produtos", anunciadas pelo governo de Estados Unidos o passado 17 de dezembro.
A empresa multinacional norte-americana que desenha e produz equipas eletrónicas e sofware, arraigada em Cupertino, Califórnia, Estados Unidos, adiantou que alguns de seus produtos e parte de seu software, se encontram já dentro das categorias legais para exportar à nação caribenha, bloqueada pelo nortenho país há mais de meio século.
No aparte dedicado a informar sobre sua política de comércio global para países com uma legislação especial, Apple inclui em sua página web o apartado Apoio ao povo cubano no que cita as mudanças relacionadas com seus produtos e que foram emitidos em 16 de janeiro passado pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos.
Sinal que alguns de seus produtos e parte de seu software estão agora nas categorias legais para se vender a Cuba e acrescenta que o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) também fez público as modificações do Regulamento de Ativos Cubanos (CACR) com o qual se autoriza a exportação e re- exportação de determinados artigos com o qual se abre uma nova via de comércio com a ilha.
Conforme com uma pesquisa de Gallup seis em cada 10 estadunidenses deseja o fim do bloqueio económico de Estados Unidos contra Cuba, em tanto a pesquisa também arrojou que o 46 por cento dos cidadãos desse país tem uma opinião favorável sobre Cuba, o qual representa um incremento de oito pontos com respeito ao ano passado e quase o triplo da cifra registada em 30 anos.
De igual modo o secretário de Estado de Porto Rico, David Bernier, alabou que a companhia Turismo Tony Pérez desse país esteja a promover voos chárter diretos para Cuba desde a ilha caribenha, Estado Livre Sócio a EUA para responder às solicitações de viagens, que já não precisam de uma licença, a partir de doze categorias estabelecidas por Washington, que incluem viagens de interesses culturais, educativos ou religiosos, entre outros.
