Cuba: Dois milhões de turistas em 2017, mais hotéis

11 de Maio de 2017 4:51pm
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Cuba: Dois milhões de turistas em 2017, mais hotéis

Cuba recebeu dois milhões de turistas no que vai de 2017, 39 dias dantes da data em que conseguiu o mesmo número de arribos em 2016 e no marco de um esforço sem precedentes por aumentar os rendimentos no sector.

A chamada indústria do lazer na ilha é a segunda mais importante quanto a atração divisas de sua economia, agora em problemas por diversos factores.

A Feira Internacional do Turismo FitCuba, finalizada este fim de semana, foi um franco exercício de promoção de capitais em especial para resolver o Talón de Aquiles da indústria, sua capacidade de alojamento.

Durante a principal carteira comercial turística da ilha, hoteleiras espanholas fizeram anúncios nessa direcção. A cadeia de hotéis, Meliá, uma veterana dos negócios no mercado cubano, anunciou que administrará em 2018 oito novos hotéis no país, umas 931 habitações mais baixo sua gerencia.

Outra importante hoteleira espanhola, Iberostar, anunciou por sua vez que atendera três hotéis mais em Gibara, uma formosa localidade costera no oriente cubano, e em Holguín, onde tem tido lugar a FitCuba deste ano.

A corrente canadiana Sunwing, com extensos negócios em República Dominicana, provou com sua assistência a FitCuba que procura ampliar sua presença na ilha, já uma franca competidora do emporio turístico dominicano.

Muito discretos, quiçá pelas pressões e dúvidas emanadas pela “era Trump”, estiveram as grandes hoteleiras de Estados Unidos, que administram um hotel em Havana e “preparam-se” lentamente para assumir outros.

Não obstante a cifra de dois milhões de arribos “por adiantado” conseguiu-se também pelos estadounidenses, de acordo com cifras divulgadas durante o encontro em Holguín.

Ainda que Canadá seguiu sendo o mercado emissor mais responsável por esse sucesso ao cobrir a estatística num 34 por cento, a proporção elevou-se ao 45 ao somar-se as chegadas de “americanos ” durante o primeiro trimestre deste ano.

Em 2014 chegaram 284 mil estadounidenses. De setembro a dezembro último 10 aeroportos isleños receberam 1.833 voos diretos de oito companhias aéreas estadounidenses.

Se somam-se as ofertas disponíveis -superam as 100- a inversoras estrangeiras e o evidente ritmo mais dinâmico das permissões estatais para que entrem esses capitais, com frequência assinalados como muito lentos, é evidente o desejo das autoridades de levar à cume ao turismo num prazo curto.

Dá-se por certo que em 2017 terá um record de arribos em comparação ao histórico quatro milhões em 2016. A “meta” de 10 milhões, ainda uma quimera, parece, no entanto mais próxima.

Cuba conta hoje com 67 mil habitações hoteleiras, das que sete mil se foram reparadas no ano anterior e dois mil se recuperaram, mas são insuficientes para manter o “boom” em crescimento. Também se amplia a infra-estrutura em general.

Hoje funcionam no sector dois mil restaurantes privados e mais de 21 mil habitações em alojamentos “familiares”, uma abertura considerável a uma “modalidade” que esteve excetuada por décadas.

Outros dados elocuentes sobre que passa na indústria do lazer é que agora voam à ilha 68 linhas aéreas que enlaçam com 70 cidades importantes do mundo, e quanto a cruzeiros operam 25 barcos aos que serão adicionados em breve oito, com 265 escalas e mais de 170 mil passageiros.

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