Declaram à cozinha cubana como Património Inmaterial do mundo

06 de Abril de 2017 5:10pm
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Declaram à cozinha cubana como Património Inmaterial do mundo

A Associação Mundial de Sociedades de Chefs (WorldChefs) declarou à cozinha cubana como Património Inmaterial a nível planetario, por ter tendo salvaguardada a identidade e continuidade de uma gastronomia com profundas raízes nacionais e contribuído a promover o respeito à diversidade cultural e criatividade humana.

Ao dar a conhecer nesta capital o correspondente decreto, o Chef Claudio Ferrer, diretor Continental das Américas e Ilhas do Caraíbas desse organismo, destacou que a cozinha da Maior das Antillas se reconhece pela forma, conhecimento, sabor e técnicas que têm transmitido de geração em geração.

Em presença de diretores dessa entidade de visita naHavana até a quinta-feira  dia seis para trocar com autoridades locais, ele acrescentou que a cozinha cubana tem mantido suas tradições ao longo dos anos e é muito apreciada a nível internacional.

Sublinhou que mantém a influência de diferentes culturas, o que lhe confere um toque de distinção único em seu sabor, pelo que o valor universal gastronómico, o carácter insular de Cuba, permitiu que chegassem influências de todas partes do mundo, que foram positivas e se incorporaram de maneira natural.

A partir de seu estudo, precisou o oficial de Worldchefs, vemos que mantém seus platos tradicionais, os quais se aplicam a diferentes manifestações, já sejam festivas, sociais ou religiosas, utilizando seus produtos autóctonos.

Não só distinguimos o sabor também a qualidade da cozinha cubana, elaborada pela organização de chefs e seu pessoal culinario especializado, os quais se encontram agrupados na federação e que tem mais de 40 anos de vínculos pofesionales, acrescentou o executivo.

A cada dia a cozinha cubana avança para etapas mais científicas e técnicas, baseada na necessidade de incremento de alimentos, sociais e dieteticamente balançados, em funções de diferentes idades, esforços físicos do homem e condições climatológicas da cada região, manifestou.

Nesse sentido, Ferrer agregou que aqui não só se mantém uma sozinha cozinha, que responde à cultura antiga de se alimentar, sina ao desenvolvimento atual de novas tecnologias que conseguem produtividade, higiene na manipulação dos alimentos e aproveitamento ao máximo dos nutrientes nos processos de cocción e na prevenção de doenças tóxicas e transmitidas por alimentos.

Significou assim mesmo a tramitação que tem feito sua organização a entidades em outros países, que solicitam a participação de chefs e restaurantes da ilha para assistir à semana de cozinha cubana, olimpiadas, feiras e demais eventos, o que demonstra que essa cozinha gosta em todos os rincões do mundo.

Cornelia Volino, secretária geral de WorldChefs, adiantou que esperam implementar aqui um dos programas de seu organismo conhecido por Treinador de Treinadores, de Sustentabilidade e de Certificação de Chefs, concebido para preparar e capacitar cocineros, principalmente jovens.

Queremos apoiar a Cuba em seu empenho de dignificar sua cozinha com diferentes acções, ajudar à comida criolla e dar-lhe sua realce, que a cozinha cubana transfira as barreiras a outras nações, sentenciou.

Eddy Fernández Monte, presidente da Federação de Associações Culinarias da República de Cuba (FACRC), agradeceu a WorldChefs pelo reconhecimento, ao mesmo tempo em que destacou a necessidade de incrementar os culinarios da ilha, ante o aumento constante do turismo e dos restaurantes privados.

Assinalou que embora que Cuba hoje está de moda no mundo “não podemos esperar a que passe de moda, pelo que se recebemos mais turismo, temos que preparar o pessoal que atenda ao vacacionista, e por tanto, devemos trabalhar para ter recursos humanos preparados e qualificados”.

Worldchefs delegação se reunirá esta semana com ministros cubanos de Turismo e Comércio Interior, entre outras atividades.

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