Destacam a necessidade de conectividade e de melhoria em infraestrutura aeroportuária na América Latina e Caribe

A importância de uma maior conectividade, mais tecnologia e melhor infraestrutura aeroportuária na aviação comercial na América Latina e no Caribe foram os destaques na versão XV do ALTA Airlines Leaders Forum realizada na Cidade Panamá.
Durante a abertura do fórum o presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, sublinhou o valor da aviação para o turismo e observou que o setor deve ver às empresas aeronáuticas, com a migração de trabalhadores sob a forma legal, como uma oportunidade.
Ele ressaltou que essas são algumas das razões que explicam a flexibilidade migratória desenvolvida pelo seu governo, que insistiu na importância de continuar influendo para abrir rotas e se conectar com a África e outras regiões. O diretor executivo da Associação de Transporte Aéreo da América Latina e Caribe (ALTA), Luis Felipe de Oliveira, destacou a expectativa de duplicação do tráfego aéreo na região em uma década e considerou importante a aproximação entre a organização e vários países, além da assinatura de acordos para trabalhar no desenvolvimento de padrões de segurança.
O presidente do comitê executivo da ALTA, Hernán Rincón, se referiu à necessidade de evoluir na aviação comercial para sobreviver à velocidade de digitalização. Ele mostrou alguns exemplos de como a tecnologia está sendo desenvolvida para o benefício da indústria e dos passageiros. O Diretor Geral e CEO da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Alexandre de Juniac, explicou que existe uma crise de infraestrutura que é um desafio muito bem documentado na América Latina. Ele disse que, a menos que a questão seja abordada, a região sofrerá.
"A privatização dos aeroportos está sendo considerada. Uma estrutura de gestão e concessões é necessária para melhorar a rentabilidade e manter aeroportos eficientes", observou De Juniac. Ele tomou como exemplo a expansão do Aeroporto Internacional de Tocumen na Cidade do Panamá, embora tenha apontado que o próximo passo é avançar melhorar o espaço aéreo e evitar atrasos e considerar a extensão de novas pistas.
O executivo identificou o desenvolvimento multinegócios em relação às companhias aéreas, mas disse que o alcance de tais iniciativas não está sendo reconhecido, porque os regulamentos são baseados em o nacional e impedem a utilização de redes.
O representante da IATA considerou importante promover o diálogo com os reguladores através de um sistema de reconhecimento mútuo de licencias.
Ele opinou que os passageiros devem poder escolher com as companhias aéreas o que eles querem para crescer benefícios, os governos devem fornecer harmonização e infraestrutura competitiva.
”Nós estamos no negócio da liberdade", disse ele.