Estados Unidos: Pioraram os problemas das companhias aéreas, diz estudo

Os problemas dos passageiros das companhias aéreas nos Estados Unidos pioraram pelo terceiro ano consecutivo, mas o número de reclamações estabilizou, segundo um relatório divulgado pela Universidade de Wichita, no Kansas.

O estudo indica que se retornou ao volume de passageiros semelhante ao existente antes dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. No entanto, a capacidade de lugares é de 18% a 20% mais baixa, já que é um sistema muito complexo, com um alto volume de passageiros, e que simplesmente não agüenta bem a pressão, informou a agência EFE.

Entre os problemas principais encontrados pelos pesquisadores em 2006, estão o número mais alto de passageiros que não conseguem pegar o vôo para o qual tinham reserva, mais perdas de bagagens e mais demoras nos vôos.

Os pesquisadores disseram que, em termos gerais, o desempenho das companhias aéreas "foi pior em 2006 comparado a 2005".

"Em particular, a má gestão da bagagem foi a área onde houve deteriorações mais notáveis na maioria das companhias aéreas classificadas em 2006", afirmou o relatório, acrescentando que "a má gestão de bagagens para a indústria passou de 6,06 episódios em cada 1.000 passageiros em 2005 para 6,5 em 2006".

"Os passageiros, o pessoal das companhias aéreas e as empresas aéreas enfrentam dificuldades como as que nunca se tinham visto", disse Brent Bowen, professor do Instituto de Aviação da Escola de Administração Pública da Universidade de Nebraska, e co-autor do estudo.

No relatório Classificação de Qualidade das Companhias Aéreas, que a universidade do Kansas vem elaborando há 17 anos consecutivos, pela primeira vez a Hawaiian Airlines ficou no primeiro lugar pela qualidade de seus serviços.

Entre 18 companhias aéreas classificadas pelo relatório, o segundo lugar foi da Jet Blue; o terceiro, da Air Tran; o quarto, da Frontier; e o quinto, da Northwest.