Guatemala: o coração da civilização maia

O tema do Bactum XIII, que significa o início de uma nova era Maia, colocou a Guatemala numa posição muito especial, pois todos nós que existimos neste mundo não vamos assistir ao final de outro Bactum, dada a sua duração de 494 anos. O que se passou no final de 2012 foi uma oportunidade para a população guatemalteca interiorizar as suas origens e descobrir o que têm para oferecer ao mundo, conforme nos afirmou Mariano Falla, presidente da Câmera de Turismo de Guatemala e diretor-geral da operadora Vista Real.
“Foi muito importante, para os estudiosos, os científicos, os arqueólogos e para todos os que promovem a indústria turística o fato de encontrar um ponto comum e ter a possibilidade de oferecer ao mundo um conhecimento do que se passou no ano passado”, disse.
A Guatemala se preparou para melhor receber os turistas interessados pelas predições do Calendário Maia, do Bactum XIII, e daí também cresceu o interesse por uma civilização ancestral.
A Guatemala, que é o coração do Mundo Maia, tem mais de 5000 sítios arqueológicos dessa civilização e cerca de 14 milhões de habitantes, dos quais 60% são de ascendência maia. Eles mantêm as suas tradições, o artesanato, num lugar arqueológico situado num sitio ancestral, de modo que temos uma civilização maia viva.
O turista hoje busca qualidade de vida e interatuar com o ser humano; não está interessado em qual a sua raça, religião ou cultura, pois no entender de Mariano Falla “queremos saber quem somos e como compartimos o mundo”. Assim, o turista hoje investiga e documenta-se antes de viajar e, na Guatemala, existe um forte intercâmbio cultural que dificilmente se encontra noutros lugares, daí que o turista encontre no país esse tipo de espaço que marca a diferença.