Ibéria: defrontar os “vaivéns” em América Latina

19 de Novembro de 2018 10:48am
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Ibéria: defrontar os “vaivéns” em América Latina

A linha aérea Ibéria propõe fórmulas para defrontar os “vaivéns” dos mercados provocados pelas reviravoltas políticas e crises em América Latina: a atenção às economias de cada país e a capacidade de adaptação em todos os níveis, incluso os preços, informou a agência EFE.
 “O nosso dever é ser capazes de adaptarmo-nos a cada um dos vaivéns dos mercados. Ibéria tem que estar, o nosso foco mais importante de crescimento e expansão é América Latina, por tanto, temos que estar mais atentos para todo o que acontece em cada um das economias”, comentou para esta agência o diretor geral da companhia em América Latina, Víctor Moneo.
O executivo assiste ao XII Encontro Empresarial Ibero-americano, que junta em Antígua (Guatemala) a 700 empresas da região, em paralelo à XXVI Cume Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo que começa esta quinta-feira.
A linha aérea opera em vinte países da região “e quando um é esfriado, outro vá recuperar-se, e depois tem um que entra em uma situação mais difícil (...). Se trata de ter capacidade de adaptação de produto, de oferta, de tarifa incluso, para estimular mercados que estão passando crises importantes”, ele susteve.
Uma questão, o indicou, “de resiliência”, incluindo mercados complicados como o de Venezuela, cuja prolongada crise tem provocado a saída do país de várias linhas aéreas, mas onde a Ibéria permanece com três frequências semanais.
“Nem vá tão mal como quando nós fazíamos o voo triangular nem tão bem como quando tínhamos um voo diário. Se tem que seguir operando e nesse estamos”, apontou o diretivo da linha aérea que forma parte do grupo britânico IAG.
Também se referiu ao incremento da oferta em quase todos os países trás crescer em 2018, uma tendência que manterá em 2019 em toda a região, e avançou para a incorporação nos próximos meses do novo Airbus 350 para a operação de voos para América Latina, começando pela rota Madrid-Buenos Aires.
O diretivo mencionou a consolidação ou aumento de frequências e praças em Chile, Argentina, Brasil, Equador, Colômbia, México e os países de América Central, entre eles a Guatemala onde essa linha aérea tem anunciado a iminente ampliação a um voo diário durante todo o ano.
Respeito à irrupção das linhas aéreas de baixo custo em América Latina, ele considerou que esse modelo, que trás anos funcionando em Europa a curto e meio radio tem dado o salto para os voos transatlânticos, “é uma forma diferente de voar e deve ser o passageiro quem considere o que lhe compensa mais”.
Moneo disse que as companhias aéreas tradicionais estão convergir cada vez mais “em modelos competitivos em quanto os preços”, o que lhes permite, em caso da Ibéria, “poder competir de igual para igual com todas essas companhias”.
Dentro do grupo IAG, matriz das linhas aéreas Ibéria, British Airways, Vueling e Air Lingus, se referiu para o caso de Level (operada pela Ibéria) como “um modelo de negócio muito competitivo e que já está voar para vários destinos de América Latina”.
 

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