Linha Aérea bandeira angolana em mira de privatização

14 de Outubro de 2018 4:50pm
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Linha Aérea bandeira angolana em mira de privatização

Angola Airlines (TAAG), a linha aérea de bandeira angolana, é hoje na mira junto a outras 70 empresas que o Estado prevê privatizar.

O processo será feito de forma paulatina. Primeiro se criarão condições adequadas e atraentes para o investimento privado, expressou o presidente da comissão executiva da companhia, Rui Carreira citado no Jornal de Angola.

Carreira disse que preveem transformar a TAAG em uma das empresas mais competitivas do mundo, que se caracterize pela excelência de seus serviços, incluída uma melhor atenção a seus clientes.

A empresa prevê a compra o ano próximo de 11 aviões medianos da fabricante estadunidense Boeing. A operação inclui aeronaves do tipo Boeing 787 (de última geração), disse recentemente Carreira, que não se referiu ao monto implicado.

Revelou então que a ideia é a renovação da frota e a concentração em países africanos, embora evitasse referir a rotas concretas alegando a volatilidade do mercado.

TAAG conta atualmente com 13 aparatos Boeing, três deles 777- 300 ER, cinco do tipo 777-200 e outros cinco 737-700 estes últimos utilizados para rotas nacionais e regionais.

O processo de privatização das empresas públicas deve ser analisado proximamente pelo governo, e de acordo com a vice-ministra de Finanças e do Tesouro Vera Daves lhes permitirá ser mais eficientes, rentáveis e geradoras de mais postos de trabalho.

Embora não apontou as entidades para ser privatizadas disse que se avaliam para um correto processo que contribua para o desenvolvimento nacional e a privatização se fará mediante um rigoroso concurso público.

O Estado prevê privatizar 74 empresas a mediano prazo, a maioria delas operam no setor industrial como algumas petroleiras (não especificadas) e se especula que poderia somar-se a deficitária Angola Telecom (telefonia fixa e provedora maiorista de Internet) que pretende entrar para o mercado menor de serviços móveis e de televisão.

A primeira onda de privatizações se produz na década dos 90.

De 2001 a 2005 o governo de José Eduardo dos Santos identificou 102 empresas para privatizar total ou parcialmente, pero não chegou para concluir-se.

O presidente Joao Lourenço criou em fevereiro passado uma comissão de preparação e execução das privatizações na bolsa, debaixo da condução do ministro de Estado para o Desenvolvimento Económico e Social o Manuel Nunes.

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