Locais históricos em perigo na América Latina devido à atividade humana e às mudanças climáticas

08 de Junho de 2007 6:32am
godking

Um total de 15 lugares históricos da América Latina faz parte da lista dos 100 mais ameaçados do mundo por causa da atividade humana e das mudanças climáticas, alertou nesta semana o Fundo Mundial de Monumentos (WMF), dos Estados Unidos.

O Peru, com seis áreas de valor cultural em perigo, é o país mais afetado da região, seguido pelo México, com quatro, ressaltou o informe do WMF, uma organização não-governamental sem fins lucrativos sediada em Nova York.

Os outros países com locais históricos ameaçados na América Latina são a Guatemala, o Brasil, a Argentina e o Chile.

Machu Pichu está ameaçada pelo aumento do "turismo sem controle" e dos planos governamentais para aumentar os acessos ao local, advertiu a organização.

Os outros lugares históricos do Peru em perigo são o centro histórico de Lima, os Terraços de Laraos, a arte rupestre de Macusani Corani, o monastério de Santa Catalina, na cidade colonial de Arequipa, e a igreja de San Pedro Apostol de Andahuaylillas.

No México: o bairro histórico de Huaca, em Veracruz, as Missões de Chihuahua, as ruínas da cidade de Montalbán, em Oxaca, e a área arqueológica de Teuchitlán-Guachimontes, em Jalisco, ameaçada pela expansão da indústria da tequila.

Na Guatemala, estão ameaçados o palácio do Capitanes Generales, em Antígua, construído em 1549 e destruído por um terremoto em 1773, e as ruínas maias de Ceibal, em Sayaxche.

O informe também advertiu sobre o perigo para a sinagoga Brener, em Moisés Ville, na província de Santa Fé, Argentina, fundada por imigrantes do leste europeu, conhecidos como os "gaúchos judeus".

De acordo com o informe, também o distrito histórico português de Porangatu, no estado brasileiro de Goiás, corre perigo de ser destruído, como a estação Montemar, de biologia marinha, em Viña del Mar, no Chile.

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