Números do turismo

As chegadas de turistas internacionais cresceram por sétimo ano consecutivo até chegar aos mil 235 milhões, uma sequência de crescimento ininterrompida que não se registava desde os anos sessenta.
O crescimento mais forte registou-se em África e na região de Ásia e o Pacífico. França (84,5 milhões), Estados Unidos (77,5 milhões), Espanha (68,5 milhões), Chinesa (56,9 milhões) e Itália (50,7 milhões) resultaram os principais destinos do mundo preferidos pelos turistas internacionais 2015.
Em termos de despesas de turismo internacional, Chinesa lidera o ranking (261 milhões de dólares) seguido por EUA (122.000 milhões de dólares), Alemanha (81.000 milhões de dólares), Reino Unido (64.000 milhões de dólares) e França (41.000 milhões de dólares).
Entre 2008 e 2016, mais 300 milhões de pessoas viajaram a nível internacional por razões relacionadas com o turismo. O crescimento dos destinos de economia avançada, que representa um aumento de 5% com respeito a 2015, superou ao das economias emergentes num 2%.
UM SECTOR DE ESPERANÇAS
Com o crescimento vem a responsabilidade e o sector do turismo pode e está firmemente comprometido a desempenhar um importante papel no desenvolvimento sustentável, assegurou Taleb Rifai, Secretário Geral, OMT, nas palavras introdutórias do relatório.
Desde 2015, os líderes mundiais lembraram uma nova agenda para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável planejados para 2030, onde o turismo tem atividade importante em três dos 17 objetivos universais, disse o titular.
Recordou também que, no final de 2015, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o 2017 como no Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento num claro reconhecimento de contribuição ao programa de desenvolvimento e desta forma aumentar o potencial do sector para liderar o crescimento social, a inclusão social e o desenvolvimento cultural e meio ambiental, bem como a preservação. Muitos reptos seguem pendentes, reconheceu Taleb Rifai.
A assinatura em 2015 do Acordo de Paris, que entrou em vigor o 4 de novembro de 2016, sublinhou a contínua ameaça da mudança climática e a necessidade de reduzir a contribuição das emissões globais.
“Nosso sector continua mostrando a cara dos choques externos, reforçando a necessidade de promover experiências de viagens num meio seguro”. No entanto, com seus múltiplos benefícios socioeconómicos e uma ampla influência em diversidade de setores, o turismo é uma parte valiosa nas soluções a estes desafios mundiais e pode ser ainda mais, porque o turismo é um sector de esperança, concluiu.