O Caribe deve priorizar o marketing nos mercados com melhor conectividade aérea

A conectividade aérea é um fator chave para os destinos que procuram maior crescimento no turismo. Além do transporte aéreo, qualificado como "inadequado e caro demais" por líderes regionais, a crise econômica e impostos como o APD têm afetado o Caribe nos últimos anos. Mas a indústria continua sendo competitiva, explica Carol Hay, diretora de Marketing da CTO para a Europa e o Reino Unido, que comentou também ao Caribbean News Digital temas como a sustentabilidade e a participação em feiras europeias, durante sua estadia na ITB Berlim.

"O mercado alemão é muito importante para o Caribe, mas para ter êxito com um mercado é preciso ter conectividade aérea", diz Carol, que explica que durante 2012 o mercado europeu apresentou muitas dificuldades no  Caribe devido à crise na Europa e ao Imposto ao Passageiro Aéreo nas viagens do Reino Unido. "Mas mesmo assim registramos crescimento devido ao dinamismo do mercado norte-americano", comenta.

A LIAT, a companhia aérea intra-regional, participou também da ITB onde mostrou os planes de crescimento de rotas e frota. "É uma oportunidade para transportar os passageiros europeus de uma ilha para outra, e também para os estados não insulares que fazem parte do Caribe como a Venezuela, Guiana e Belize.

"Quanto à nossa participação nas feiras turísticas, iremos às mais importantes do ponto de vista do mercado. É nessas que temos que investir", diz Carol, mencionando a ITB Berlim e a WTM como prioritárias.

No mês de abril será realizada a 4a Conferência de Turismo Sustentável (STC-14) em Trinidad e Tobago. Sendo fundamentalmente insulares, os estados caribenhos devem preservar as costas, a biodiversidade e os corais.  "Queremos desenvolver a economia verde, consumindo menos água, eletricidade e produtos químicos, e que os projetos beneficiem ainda as comunidades, que o que nos faz únicos", completa.