A OMT assegura que os atentados de Paris não afetarão ao turismo

O secretário geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai, descarta que os atentados em Paris vão afetar ao turismo em Europa, já que os "os visitantes não se sentem intimidados" pelo ataque ao jornal francês Charlie Hebdo, como têm posto de manifesto as vozes cidadãs na rua em defesa da liberdade de expressão.
Rifaiacha que o modo de vida europeu não vai mudar pelo ocorrido em Paris, nem também não disuadirá aos turistas de seguir conhecendo países de crença muçulmana, já que o turismo é "um setor muito resistente e sólido, que aguenta bem estas dificuldades".
"Os visitantes serão mais cuidadosos e deverão ser mais pacientes com os procedimentos de controle, mas não vão renunciar ao direito a viajar, a se educar e ao negócio", tem recalcado hoje o secretário geral da OMT, durante sua intervenção no Foro Nova Economia. Não obstante, considera que o ocorrido suporá "algumas mudanças e restrições na liberdade de movimentos".
Tem dito que os atentados na capital francesa têm provocado o contrário ao que se procurava e têm suposto "um giro" e "uma nova era". "A população não se deve sentir intimidada, não tem que se render", tem apontado.
Tem defendido que todos os países membro das Nações Unidades devem se unir "em defesa dos direitos humanos". "Um problema ao outro lado do mundo é agora um problema global que afeta a todos", pelo que o sistema atual, ainda que "não é perfeito, é indispensável" já que "pela primeira vez na história se baseia no progresso social, na defesa da paz e os direitos humanos".
Para o secretário geral da OMT, o turismo fomenta o entendimento e interacção mútua em pessoas de diferente nacionalidade. Considera que "é uma via que conta a história e cultura do país", tem indicado, e "quanto mais se viaja, mais tolerante se é".