Pesquisa mostra o que mais irrita os brasileiros na praia

19 de Dezembro de 2016 4:43pm
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Pesquisa mostra o que mais irrita os brasileiros na praia

A três dias do início do verão, famílias e mais famílias se preparam para pôr o pé na estrada – ou no avião – para visitarem praias Brasil afora. Mas todo o sossego de se desconectar de todas suas responsabilidades, deitar na areia e ouvir o som do mar pode ser interrompido com turistas, digamos, bastante inconvenientes.

A Expedia elaborou, em conjunto com a empresa global de pesquisas Northstar, um estudo para entender melhor o perfil de viajantes de praia. Ao todo, foram entrevistados 11.155 banhistas de 24 países dos cinco continentes e com idade acima de 18 anos.

Segundo o relatório Flip Flop, o brasileiro tem pavio curto para certas situações na praia. O que mais incomoda é o cidadão que deixa lixo na areia ou no mar, com concordância dos 76% dos entrevistados. Para se ter uma ideia, a média global é de 52%. Dividindo o segundo lugar, turistas que falam alto e bêbados dão dor de cabeça, com 44% cada. Nos demais países pesquisas, a média chegou a 36% e 41%, respectivamente.

Como se não bastassem esses problemas, o brasileiro tem outras preocupações em seus dias de descanso. O medo de ter seus pertences roubados (30%) leva o banhista a se espreguiçar na cadeira com um olho aberto e outro fechado. O afogamento (19%) aparece na sequência, acompanhado por ataques de tubarão (15%). Mesmo assim, mais de 60% dos entrevistados não recusam tomar banho de mar. Veja na tabela abaixo mais informações.

COMPORTAMENTO ESTRESSANTE           MÉDIA

1- O que não leva o próprio lixo                   76% (a média global é de 52%)

2- O que fala alto                                            44% (a média global é de 36%)

3- O bêbado                                                    44% (a média global é de 41%)

4- O pai desatento                                         41% (a média global é de 38%)

5- O que chuta areia                                      41% (a média global é de 28%)

6- O DJ                                                             34% (a média global é de 30%)

7- O invasor de guarda-sol                          33% (a média global é de 36%)

8- O DJ                                                             34% (a média global é de 30%)

9- O que te encara                                         10% (a média global é de 13%)

10- Casais indiscretos                                  6% (a média global é de 14%)

“TÁ FÁCIL ESSA VIDA”

Conhecido no mundo todo pelas roupas de banho curtas, o banhista do Brasil tem uma posição conservadora quando o assunto é nudismo. Apenas 5% se sentiria bem confortável em uma praia do gênero, enquanto os austríacos, campeões dessa categoria, totalizaram 28%. Em ambientes públicos, 71% dos respondentes do País ficariam “um pouco” ou “totalmente” desconfortáveis com topless ou nudez.

Uma coisa é quase certa: se tiver wi-fi disponível, o nudista dificilmente compartilharia fotos em redes sociais. Em praias públicas, esse índice chega a 34%, com a postagem de conteúdo em páginas como Instagram e Snapchat para mostrar o que tem feito – ou não – no litoral.

Os aficionados por sol aproveitam o verão e o fim de ano para viajar pelo Brasil, sobretudo pelo Nordeste e Rio de Janeiro. O estudo aponta que, quem viaja para fora, opta pela Flórida, destino mais popular. O Caribe também tem preferência, com destinos como Cancun (México) e Punta Cana (República Dominicana) despontando.

Grande parte dos norte-americanos (62%) disse ficar “um pouco” ou “totalmente” desconfortáveis com topless ou nudez em praias públicas. Os brasileiros são ainda mais conservadores: 71% deles têm a mesma opinião.

Além disso, os homens no Brasil têm preferência por sunga (90%), enquanto 48% dos norte-americanos consideram a vestimenta “aceitável”. Os dados sobre o sexo feminino, no entanto, não foram explorados na pesquisa.

Ainda, 67% dos banhistas incluem exercícios na rotina antes de viajarem rumo à areia e ao mar. Oitenta e cinco por cento é vaidoso, mas 86% não adiariam seus planos em razão do culto à beleza para entrar na “operação verão”.

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