A República Dominicana investe pesado na competitividade turística

05 de Junho de 2007 3:24pm
godking

A Secretaria de Turismo da República Dominicana - Sectur e a Associação Nacional de Hotéis e Restaurantes - Asonahores, lançaram na semana passada o Plano Nacional de Competitividade Turística, projeto respaldado pelo governo e pelo trade turístico dominicano objetivando uma maior competitividade do setor.

Durante o lançamento do projeto, Félix Jiménez, secretário de de Turismo, explicou que o governo enfrentará o desenvolvimento turístico nesta etapa assumindo os conceitos de sustentabilidade ambiental, social e econômica a partir de vários aspectos: desenvolvimento da infra-estrutura, ordenamento territorial, formação dos recursos humanos, segurança, salubridade e promoção internacional.

O governo dominicano implementou o Comitê Executor de Obras de Infra-estrutura cujos fundos procedem da taxa de cinco dólares paga pelos turistas que entram ou saem por via aérea. "A arrecadação dos primeiros 18 meses (US$ 31.508.555), está sendo investida em Puerto Plata, Samaná, Cabarete, Las Terrenas, Punta Cana e Juan Dolio", disse Jiménez.

Em 2005 foi criado o Conselho Nacional de Saúde e Turismo e o Senado estuda o projeto de lei para a criação do Conselho Dominicano de Cruzeiros.

Em matéria de competitividade turística, o Fórum Econômico Mundial colocou a República Dominicana na 50ª posição entre 124 países avaliados. No ranking de competitividade, o México, com maior tradição turística, ocupou o 49º lugar principalmente devido à infra-estrutura turística que, com exceção de Acapulco, foi corretamente planificada.

Luis López, presidente da Asonahores, falou das concessões para a administração dos aeroportos construídos pelo Estado, sendo o aeroporto de El Catey, em Samaná, e o aeroporto Las Américas os melhores expoentes das ações do setor privado quanto aos serviços e melhoras introduzidos. Também mencionou as concessões portuárias e o próximo concurso público para a reabilitação, dragagem e operação de Puerto Plata, que deveria reiniciar seu funcionamento em 2010.

As leis de incentivo turístico não têm sido suficientes para impulsionar o desenvolvimento turístico de Monte Cristi, Rio San Juan, Cabrera, Nagua, Palenque, Baní, Nizao, Azua, Barahona, Pedernales, Monción, San José de las Matas, Jánico, Jarabacoa, Constanza, Miches ou Sabana de la Mar, disse o presidente da Asonahores, explicando que há vontade de desenvolver também esses destinos com condições naturais para sua inclusão no mapa turístico dominicano.

Entre as medidas anunciadas está a criação do Instituto Nacional de Desenvolvimento Turístico - Indetur, do qual participará o setor privado e que será comandado pelo Secretário de Turismo.

Outro aspecto que não descuida o trade turístico dominicano é a formação. Assim, a Sectur irá fazer parte da diretoria do Instituto de Formação Técnica - Infotec, que deverá dedicar a terceira parte de seus fundos à formação dos trabalhadores, incluindo os indiretos como artesões, vendedores e taxistas.

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