Ressaltam valor para ecoturismo de ecossistema Sabana-Camagüey
Expertos destacaram esta quinta-feira 22, Dia Internacional da Diversidade Biológica, o valor para a ciência e o ecoturismo de áreas protegidas localizadas na província de Matanzas, que integram-se aos 465 quilômetros do Ecossistema Sabana-Camagüey na costa norte central de Cuba.
Os refúgios de fauna Cayo de las Cinco Leguas e Cayo Mono-Galindo, além da paisagem natural protegido Varahicacos, são parte do extenso arquipélago distinguido pela variada vegetação, alto endemismo, arrecifes de coral e grandes extensões de pastos marinos.
Nelvis Gómez, investigadora do Ministério de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (CITMA), explicou que diversificar opções turísticas mais lá dos destinos de sol e praia, atrairia aos interessados em disfrutar a natureza de belas paragens encravada nos municípios de Cárdenas e Martí.
Segundo Nelvis Gómez, máster em Botânica, o projeto para o manejo do ecossistema Sabana-Camagüey iniciado há duas décadas, permitiu estudar outros lugares como a Ciénaga de Majaguillar, ao norte de Matanzas, hábitat da única espécie de magnólia que cresce no nível do mar nas ilhas do Caribe.
A conservação dos manguezais, plantas representadas no chamado complexo de vegetação de zona arenosa, e espécies da biota como a lagosta, e o flamenco rosado, inclui-se num amplio projeto apoiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Ángel Alfonso, diretor da unidade de Meio Ambiente do CITMA na província, disse que atualmente reabilitam-se para uso florestal áreas que foram usadas para produzir cana-de-açúcar, tendo em vistas proteger um importante corredor migratório de espécies no país.
(AIN)
