Restauram Cemitério Patrimonial de Santiago de Cuba

12 de Março de 2015 9:23pm
claudia
Restauram Cemitério Patrimonial de Santiago de Cuba

Pelos 500 anos da cidade de Santiago de Cuba restaura-se um dos mais nomeados cemitérios de Cuba, o Santa Ifigenia. Lugar que ostenta um grande valor histórico, arquitetónico e artístico.

Este Cemitério Patrimonial, em Santiago de Cuba, com quase século e médio de existencia, é uma jóia da arte funerário, com peças que perpetuam a memória de heróis, resguardam o carinho da família e o convertem num interessante lugar cultural e histórico.

Declarado Monumento Nacional em 7 de fevereiro de 1937, e ratificado como tal o 20 de maio de 1979, tem uma extensão de 133 mil metros quadrados. A necrópolis santiaguera constitui um lembrete dos acontecimentos do passado e presente de Cuba, pois nele repousam alguns dos homens e mulheres mais valentes das guerras independentistas, ao igual que relevantes personalidades da arte, a cultura e a ciência.

Um dos maiores atrativos é o mausoléu ao Apóstol José Martí, a abóbada do Pai da Pátria, Carlos Manuel de Céspedes, a de alguns integrantes da família dos Maceo, o lugar onde descansam os restos de Frank e seu irmão, os asaltantes ao Moncada, ou o Caminho dos Trovadores,  com os restos de Pepe Sánchez  e Francisco Repilado (Compay Segundo). Em seu lápida está o nome de sua última canção, As flores da vida, e sua guitarra e sombrero, em bronze.

Estas acções realizaram-se fundamentalmente nas áreas consideradas de alto valor patrimonial  que permitem um melhor equilíbrio entre a paisagem e a funcionalidade do campo santo.

Um dos objetivos fundamentais da recuperação do cemitério  é a preservação da sua imagem formal e estética, além da garantia de manter os valores patrimoniais das obras funerárias.

O cemitério contém 8.171 abóbadas, e já se trabalharam em aproximadamente 693 delas que se localizam nos 6 primeiros pátios. Tem-se previsto terminar para o 2020.

As mais imediatas  são a limpeza e conservação do Retablo dos Heróis, a terminação do incinerador de restos ósseos, a construção do incinerador de desfeitos sólidos, bem como o local de exumação, além da construção  de osários, plantar árvores e outros trabalhos que são de manutenção sistémico.

A ideia é que para o 2020, ano em que se consiga a recuperação integral do cemitério patrimonial poderá ser apreciado como um museu a céu aberto.

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